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Bombardeios aéreos de Israel em Gaza deixam 4 palestinos mortos

BombardeioPelo menos quatro palestinos morreram e cerca de dez ficaram feridos, deles dois em estado crítico, nos últimos bombardeios da Força Aérea israelense sobre a Faixa de Gaza, informaram fontes médicas locais e testemunhas neste sábado.

O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, informou que, entre os mortos, há dois jovens, que foram atingidos por um míssil quando circulavam em uma motocicleta pelo campo de refugiados de al Mughazi, no centro do território palestino.Qedra acrescentou que outras duas pessoas morreram em um ataque similar contra uma mesquita no campo de Nuseirat, também no centro da Faixa de Gaza.

As forças israelenses informaram que durante a madrugada foram lançados de Gaza pelo menos cinco foguetes contra Israel e calculou em 70 os projéteis disparados contra seu território nas últimas 24 horas.

Em comunicado, as IDF informaram que 33 “alvos terroristas em Gaza, incluídos lugares onde se desenvolve a atividade terrorista, centros de comando e controle e armazéns de armas”, foram atacados.

Pelo menos dez palestinos ficaram feridos nos ataques aéreos contra mesquitas, casas e terrenos baldios no território palestino, dois dos quais se encontram em estado crítico, detalhou Qedra.

Os bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) se intensificaram depois da meia-noite e continuaram durante a madrugada, segundo fontes médicas.

Alguns moradores relataram que várias mesquitas foram alvo de ataques nas localidades de Rafah e Khan Yunes, ambas no extremo sul da Faixa de Gaza, assim como casas e terrenos descampados.

O Ministério de Assuntos Religiosos da Palestina notificou que, desde o início da atual ofensiva militar israelense em Gaza, as IDF destruíram completamente 63 mesquitas.

Desde o começo da operação israelense, o número de vítimas palestinas em Gaza chegou a 1.902 mortos e aproximadamente 10 mil feridos, segundo o Ministério da Saúde no território palestino.

Do lado israelense já são 67 mortos, 64 deles militares, e aproximadamente 500 feridos desde o dia 8 de julho.

A violência envolvendo Israel e as milícias palestinas em Gaza continua pelo segundo dia depois do fim da trégua humanitária ontem, que foi respeitada estritamente pelas partes e conseguida com a mediação do Egito.

Dirigentes do Hamas acusaram Israel de dilatar o processo de negociação e ignorar as reivindicações palestinas para um cessar-fogo durável, entre elas a suspensão do bloqueio sobre a Faixa de Gaza, a libertação de presos palestinos e a construção de um porto e de um aeroporto no território palestino.

Israel, por sua vez, insiste em não negociar enquanto continuarem as agressões procedentes de Gaza e a delegação israelense que participava dos contatos retornou ontem do Cairo, a capital egípcia, e não deve retornar por enquanto, segundo a imprensa local.

G1

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Redação DiárioPB

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