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Caminhão atropela e mata 8 em Nova York; prefeito diz que foi ‘ato de terror’

atentado em nyUm caminhão invadiu uma ciclovia no sul de Manhattan, em Nova York, na tarde desta terça-feira (31), atropelando várias pessoas. Oito morreram e pelo menos onze ficaram feridas.

O prefeito Bill de Blasio, classificou o caso como um “ato covarde de terror”. Já o governador Andrew Cuomo afirmou que não há evidências de um plano maior.

Após atingir os ciclistas, o caminhão seguiu pela rua e bateu num ônibus escolar. O suspeito saiu do veículo gritando e portanto uma arma de paintball e outra de ar comprimido, sendo em seguida alvejado pela polícia e detido.

O jornalista da CNN Jim Sciutto afirma, segundo “múltiplas fontes”, que o suspeito gritou “Allahu Akhbar” (Deus é Grande, em árabe). A imprensa americana o identificou como Sayfullo Saipov, um homem de 29 anos originário do Uzbequistão, que teria dois endereços nos EUA — um na Flórida e outro em Nova Jersey.

Seis pessoas morreram no local e duas foram declaradas mortas ao chegarem ao hospital. Onze pessoas feridas foram transportadas para receber atendimento médico, mas é possível que existam outras vítimas que deixaram o local por conta própria, afirmou o chefe de polícia.

Um homem que estava andando em um Uber no local diz que viu várias pessoas sangrando no chão depois que o caminhão as atingiu.

Alif Rahman, de 14 anos, colega de Bahlouli, afirmou ao mesmo jornal que ouviu “de quatro a seis tiros” e conseguiu ver dois corpos debaixo de cobertores da polícia.

“Aconteceu do nada”, disse um entrevistado à CNN, sem se identificar.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi informado do ataque e disse no Twitter que “parece um outro ataque de alguém muito doente e perturbado”. “Não podemos permitir que o Estado Islâmico volte ou entre no nosso país após derrotá-lo no Oriente Médio e nos outros lugares. Já chega!”, postou ainda.

De acordo com o SITE Intel Group, que monitora grupos extremistas na internet, o Estado Islâmico divulgou em agosto uma foto de uma pessoa segurando um celular com o logo do grupo jihadista, em um local que seria a menos de 1,6 km do local do incidente desta terça-feira (31). Não há detalhes sobre se de fato há algum tipo de conexão entre a foto postada e o ataque em Nova York.

G1

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