Ato da classe teatral contra o impeachment de Dilma lota a Fundição

Um ato da classe teatral contra o impeachmentDuduvier da presidente Dilma Rousseff lotou a Fundição Progresso na noite desta segunda-feira, na Lapa. Participaram da manifestação, chamada ‘”Teatro pela Democracia”,  artistas como o ator Gregório Duvivier, o diretor de teatro Amir Haddad, a atriz e poeta Elisa Lucinda, o ator Enrique Diaz e funcionários e professores da Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, entre outros. Na descrição do protesto no Facebook, os organizadores dizem que o evento “surge da necessidade de grupos ligados ao trabalho em teatro de resistir ao golpe em curso e defender a democracia”.

Um dos mais aplaudidos no evento, o ator Gregório Duvivier fez questão de ressaltar que a manifestação não era em adesão ao governo Dilma, mas pelo respeito “aos votos de 53 milhões de brasileiros”.

“Esse não é um ato de adesão ao governo Dilma. É um governo que tem um monte de posições indefensáveis e, no entanto, é impossível não defendê-lo. A direita nos colocou nesse paradoxo, defender o indefensável. Não é um ato de defesa de Lula ou Dilma, mas um ato de defesa de 53 milhões de pessoas que acreditaram nesse projeto”, abordou. “Você precisa ser muito insenvível para não se comover com a erradicação da fome, por exemplo. É um ato de adesão às conquistas sociais nestes últimos 13 anos, que foram inegáveis”, continuou.

ato apoio adilma e não ao golpeO ator e humorista ainda criticou a aliança de PT e PMDB na cidade do Rio, que deve continuar com a possível candidatura de Pedro Paulo Teixeira para a prefeitura. “O PMDB não pode ser um parceiro do PT, é um algoz. É impensável que o PT continue apoiando um candidato espancador de mulheres”, disse ele, em referência ao caso de agressão de Pedro Paulo à ex. “O PT faz uma aliança nojenta com o PMDB no Rio de Janeiro”, completou.

O humorista concluiu criticando a condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal, mas ponderou que nas favelas a força policial já age arbitrariamente. “Queria que a gente se revoltasse com a condução coercitiva do Lula sim, mas também com  a condução coercitiva de milhões de brasileiros. A gente vive num estado policial. Se a gente não quer intervenção militar no Brasil, que a gente também não queira nas favelas, porque nesses lugares já acontece”.

O Dia

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Redação DiárioPB

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