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Sindicato garante reintegração de bancários demitidos, vítimas de jornada excessiva

bancários demitidosO presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, destacou as inúmeras reintegrações de bancários que têm sido asseguradas judicialmente pela entidade e criticou os bancos por usarem esses trabalhadores durante 15, 20 e até 30 anos, e quando eles adoecem os descartarem, ao invés de garantir assistência à sua saúde.

“Hoje, um bancário não trabalha apenas 6 horas e sim 8, 10, 12 horas por dia. Se tem 6 horas na convenção coletiva, é porque a capacidade de se trabalhar naquele serviço é essa e os bancos extrapolam, cobram de uma maneira terrível, não só na jornada de trabalho, mas também no aspecto psicológico, através de metas abusivas”, declarou.

Sobretudo os bancos privados têm realizado de forma reiterada a demissão sem justa causa de empregados doentes, bem como daqueles que estão em investigação de doença profissional. Essa conduta, que contraria o principio constitucional da dignidade da pessoa humana, gera depressão e problemas psicossomáticos nos bancários, que têm merecido atenção especial do Sindicato, não apenas em relação à saúde do trabalhador, mas em relação à segurança bancária, através da luta por mais investimentos no setor.

Pela segunda vez

No último dia 3 de março, pela segunda vez o Banco do Brasil reintegrou a funcionária Wilma de Fátima Queiroz Rodrigues Guedes aos quadros da Gerência de Gestão de Pessoas da Paraíba (Gepes Paraíba), por força de medida judicial. Dessa vez, a sentença foi emanada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT 13), que confirmou a reintegração da bancária.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Carlos Hugo, que acompanhou a reintegração, a medida judicial foi mais uma vitória dos trabalhadores e do movimento sindical. “Ainda bem que a Justiça do Trabalho reparou o absurdo que o BB estava tentando impor pela segunda vez à trabalhadora bancária, lhe conferindo o direito de voltar à labuta”, ressaltou.

A perseguição à funcionária Wilma Queiroz foi objeto de reportagem especial na edição nº 557, do Informativo do Sindicato “Trocando em Miúdos”, publicada nas páginas 4 e 5, sob a manchete “Perseguição do BB na Paraíba tem endereço, nome e sobrenome”.

DiárioPB com Assessoria

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Redação DiárioPB

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