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Se existem dois LULAS quantos FHCS e AÉCIOS há?

Lula vitimaHoje, o sociólogo Demétrio Magnoli publicou algo a que chama de artigo, no site do Gazeta do Povo, que constitui mais um libelo que um texto argumentativo. No dito artigo o autor, claramente de extrema direita, pró-PSDB, filhote de FHC e seu projeto fascista e entreguista, acusa violenta e falsamente Lula e o PT de serem falsos, ou melhor, de serem dúbios. Segundo seu delírio, o autor afirma que há dois Lulas um falso que fala às multidões de forma civilizada e organizadamente, e outro verdadeiro que, segundo suas conclusões oníricas, “forjou o PT arrogante e autoritário que restaura práticas abomináveis dos antigos partidos comunistas e de movimentos de inspiração fascista”.

De acordo com o velho Caetano Veloso “De perto ninguém é normal”. Ora, seguindo essa linha todos nós temos nossos porões escuros, onde escondemos esqueletos, planos secretos e realidades inconfessáveis, e o digno articulista não está fora dessa máxima.

Mesmo que o Ex-presidente Lula fosse esse ser ambiguamente esquizofrênico, o que não o é, (ao menos nos moldes que o autor fala), o que dizer de FHC, Aécio, Serra, Alckmin e toda a corriola extrema direitista do PSDB e afins?

Então vale perguntar: qual o FHC falso e o verdadeiro? O verdadeiro é o pai de filho espúrio fruto de caso extraconjugal com a jornalista Mirian Dutra, para quem ele remetia mensamente, de forma ilegal, através de contas que ele mantinha no exterior, determinada quantia para mantê-la distante do Brasil, enquanto ele “dirigia” o país para o buraco. Verdadeiro era o que vendia e entregava o país ao capital estrangeiro. Era o que tentou privatizar todas as universidades federais, alijando qualquer pessoa pobre ou remediada de fazer um curso superior de qualidade. Igualmente verdadeiro era o que chamava aposentados de vagabundos e dizia: esqueçam o que eu escrevi! Verdadeiro era o que cruzava os céus do mundo, enquanto o povo afogava-se na crise e nos apagões. Verdadeiro ainda, era o que aprovou a reeleição comprando votos de deputados e senadores e que abafava qualquer tentativa de investigação das irregularidades do seu governo. E falso era aquele FHC que discursava na tv, dizendo que o povo tinha melhorado de situação porque estava usando dentadura postiça e já comia frango. Falso era o que se ufaneava dizendo que o Brasil estava se modernizando e desenvolvendo-se, enquanto o país jazia sob os pés do FMI e o povo continuava cada vez mais abandonado e os trabalhadores perdendo os direitos que conquistara ao logo de décadas de luta.

E Serra? O verdadeiro era o que comandava esquemas de desvio de verbas no governo paulista, e depois mantendo a irmã de Mirian Dutra (Margrit Dutra) no seu gabinete de senador, lá em Brasília, como funcionaria fantasma. Falso é o Serra que faz discursos moralistas e de estadista defensor do direito do povo de quem busca resolver os problemas.

E Alckmin? Seria o verdadeiro seria aquele que aciona a justiça paulista para interromper e paralisar a investigação dos esquemas criminosos do desvio de dinheiro da merenda escolar, envolvendo gente de sua confiança em soma que ultrapassa os 400 milhões de reais? E falso seria aquele Alckmin que fala aos paulistas que a sua administração é comprometida com a população e sua gestão é acima de tudo honesta

E Aécio? O verdadeiro é aquele que constrói aeroporto nas terras de parentes, em cujas mãos fica a chave do aeroporto, construído com o dinheiro público. Também aquele que viciou tanto o seu governo (em Minas Gerais) em negociatas e esquemas de propinas e desvios de verbas e abandonou de tal forma a sociedade que na eleição de 2014 perdeu para sua concorrente em seu próprio estado. Também é verdadeiro aquele Aécio acostumado a invadir vagas de deficientes físicos em estacionamentos e ao ser descoberto e abordado por jornalista pediu a cabeça do profissional ao jornal em que este trabalhava. É falso o Aécio que discursava e ainda discursa à população brasileira prometendo resolver os problemas do Brasil e fazer um governo transparente, voltado para as necessidades do povo.

No que toca à arrogância e ao autoritarismo, o autor poderia encontrar exemplo melhor e muito mais eloquente fora do PT, não estou querendo dizer que o PT está livre dessas mazelas, mas nem se compara com os atos autoritários do governo FHC, e especialmente as atrocidades cometidas pelo tucano Beto Richa, no Paraná, contra os professores, que lutavam para manter seus direitos conquistados e foram espancados brutalmente.

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Redação DiárioPB

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