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Racismo entre as torcidas: baianas sofrem preconceito nas redes sociais

A legenda que circula junto com as fotos de gaúchas e baianas diz “Ainda tem gente que acha que time é tudo igual”

 

racismo_torcedorasVítima de uma montagem que compara torcedoras de Bahia e Grêmio, a baiana Edna Matos desabafou após tomar conhecimento da viralização da imagem pelas redes sociais. Negra, ela fala em racismo, xenofobia e machismo na montagem que coloca a ela e a filha acima de uma foto com cinco gremistas brancas – a publicação circula com a legenda “Ainda tem gente que acha que time é tudo igual”.

“Não tem essa questão de beleza, quem acha isso não está enxergando ou não quer enxergar. Ali está embutida a ideia de que uma raça é mais bonita que a outra, que o nordestino é feio, pobre, inferior e preto, em sua grande maioria… e também o machismo, como se a mulher servisse só para enfeitar a torcida e não para torcer por um time”, disse à revista Veja.

“O racismo no Brasil até o advento das redes sociais era velado, e hoje ele é camuflado. As pessoas se escondem atrás de um anonimato para destilar seu preconceito. Antes, quando tinha de ser cara a cara, as pessoas não falavam abertamente, mas a gente identificava nos gestos, no trato com as pessoas”, prosseguiu.

Edna diz ainda que as gremistas também são vítimas, pois duvida “que elas tenham autorizado o uso daquela foto”. Vale lembrar que, diferente da foto das baianas, a foto das gremistas foi feita em meio a uma multidão da torcida, e por isso, não precisa de autorização para publicação.

 

Da redação com outras fontes
Foto: Reprodução

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Redação DiárioPB

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