JUSTIÇA

“Quem mandou matar Marielle?”, questionam internautas após grampos revelarem relação entre milicianos e Bolsonaro

247 – A pergunta que não se cala desde a data do assassinato da vereadora Marielle Franco – “Quem mandou matar Marielle?” -, 14 de março de 2018, quando também foi morto seu motorista, Anderson Gomes, voltou com força neste sábado (24) nas redes sociais, após reportagem do The Intercept trazer revelações de que existia uma relação entre milicianos e a família Bolsonaro.

Logo após a morte de Adriano da Nóbrega, ex-Capitão do Bope e chefe da Milícia Escritório do Crime, cúmplices do miliciano tentaram recorrer a Bolsonaro, que nas conversas por telefone era chamado de “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “cara da casa de vidro”, em referência “aos palácios do Planalto, sede do Executivo federal, e da Alvorada, a residência oficial do presidente, ambos com fachada inteiramente de vidro”, como explica a reportagem de Sérgio Ramalho.

Há tempos que se sabe das fortes suspeitas do envolvimento do Escritório do Crime na morte de Marielle. A matéria lembra que o sargento da PM Luiz Carlos Felipe Martins, o Orelha, um dos homens de confiança de Adriano da Nóbrega, sofreu uma emboscada em frente de sua casa, em Realengo, na zona oeste do Rio, e foi morto a tiros de fuzil. Dois dias depois, o coordenador do Gaeco, promotor Bruno Gangoni, aventou a possibilidade de o crime ter sido queima de arquivo, mas sem dar maiores esclarecimentos.

“Um dos principais aliados de Adriano, o PM poderia ter informações fundamentais para o desenrolar de investigações relacionadas às Rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro e à morte de Marielle, em que há fortes suspeitas do envolvimento do Escritório do Crime”, diz a matéria.

Confira algumas reações no Twitter mencionando o nome de Marielle:

Redação DiárioPB

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