ECONOMIA

Política industrial impulsionou investimentos da indústria automobilística, afirma presidente da Anfavea

Governo Lula já atraiu R$ 107 bilhões em novos projetos

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, enfatizou que a mudança na política industrial, a partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um papel crucial na decisão das montadoras de realizar investimentos significativos no Brasil. Segundo Leite, as medidas adotadas pelo governo atual, como o programa Mover e a taxação da importação de veículos elétricos, estabeleceram diretrizes claras que impulsionaram esses investimentos. Ele sublinhou que tais ações não têm uma inclinação protecionista, mas sim visam fortalecer a indústria nacional. As observações foram feitas durante uma entrevista concedida ao jornal O Globo.

A Anfavea estima que as montadoras investirão aproximadamente R$ 107 bilhões no país até 2032, o que promete impulsionar o setor automotivo e potencialmente gerar novos postos de trabalho. Leite enfatizou que as iniciativas governamentais recentes forneceram um ambiente mais previsível e favorável para os investimentos, o que antes estava comprometido pela incerteza em relação à abertura total do mercado. Ele ressaltou que o Brasil precisa de regras claras para atrair e manter investimentos no setor.

Ao destacar que as medidas adotadas não são uma barreira ao livre comércio, Leite afirmou que a busca por uma indústria automotiva nacional forte é fundamental para o país. Ele observou que, apesar dos desafios, o Brasil tem potencial para retomar os patamares de vendas de veículos do início da década passada. No entanto, o presidente da Anfavea também ressaltou que ainda é cedo para estimar quantos novos empregos serão gerados com esses investimentos.

Por fim, Leite destacou que o programa Mover e outras iniciativas não são uma forma de protecionismo, mas sim uma maneira de garantir que o país seja competitivo no mercado global. Ele ressaltou a importância de garantir que as regras sejam seguidas por todos os participantes do mercado, evitando distorções causadas por subsídios em outros países.

Com Brasil 247

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Redação DiárioPB

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