RIFANDO A BOLA

Palmeiras e racismo: estaria o Porco na lama?

Racismo da torcida do Palmeiras para cima de Edílson Capetinha coloca em evidência lado sombrio palestrino

Um episódio triste e revoltante envolvendo parte da torcida do Palmeiras foi visto, numa faixa exposta durante o dérbi contra o Corinthians, onde o empate prevaleceu (1 a 1 no placar do clássico paulistano).

Acontece que a faixa exibia campeões pelo time em um foto de boas lembranças, alguns que deram muitas alegrias e outros que mostraram um futebol maravilhoso em diversas conquistas. Até aí, tudo normal, uma bela homenagem. Acontece que havia a foto de Edílson Capetinha, ídolo do Palmeiras e do Corinthians e, por isso, odiado por parte dessa torcida, porém em nada parecia com ele a fotografia.

No retrato, a cor negra de Edílson foi coberta pelo verde e o seu rosto substituído pela face do Mancha, mascote da maior torcida organizada palestrina. Vale lembrar, algo vergonhoso de se ver nos dias de hoje. Após esse lamentável fato, o jogador afetado pelo racismo veio à mídia dar declarações de como tem orgulho da sua cor negra e sua origem étnica, mas também cobrando uma resposta do Palmeiras às atitudes imorais.

Não dá para assistir episódios assim e deixar para lá, simplesmente. Há de se combater o racismo e suas diversas formas diariamente, com enfoque no antirracismo. Não basta apenas não ser racista, tem de ser antirracista. Tem de fazer campanha contra, tem de apoiar as vítimas desse crime infeliz e tem de cobrar na justiça uma punição mais severa para todos esses casos.

Por Emanuel Reis

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