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MST ocupa quatro agências da Caixa Econômica na PB; Movimento reivindica 5 mil casas no estado

MST ocupa quatro agências da Caixa EconômicaO Movimento dos Sem Terra (MST) está ocupando quatro agências da Caixa Econômica Federal na Paraíba. A ação acontece também em outras regiões do país. A idéia é pressionar o Governo Federal para que libere verbas para a construção de casas de movimentos sócias. Entre os movimentos envolvidos estão o próprio MST, Quilombolas, Indígenas, Movimento de Ação Popular (MAP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros.

As cidades do estado que estão sofrendo ação do MST nesta sexta-feira (25) são João Pessoa, Esperança, Patos e Souza. Segundo informações de Augusto Arimateia Lima, coordenador do MST na Paraíba, 500 pessoas estão ocupando a agência da Capital, 600 em Souza e 300 pessoas em Patos e Esperança.

“Reivindicamos mais de 5 mil casas em reforma e construção na Paraíba pelo programa Minha Casa, Minha Vida”, explicou Lima, lembrando que na última ocupação em maio ficou definido que a União iria fazer o aporte financeiro para as construções, mas nada foi feito até o momento. “Não avançou nada e nenhuma casa foi construída. Desde o último acordo, já protocolamos todos os projetos em assentamentos para que pudessem começar as construções”, desabafa.

Ainda segundo o MST, em todo estado da Paraíba são mais de 360 assentamentos e a solicitação para construção das casas foi feito há cinco anos em audiência entre a Caixa e o Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Questionado a quê se atribuía a demora para a liberação das verbas, Lima apontou: “A demora é atribuída à burocratização do programa, que a cada semana cria novas normas. O Governo Federal aprovou 40 mil casas para serem construídas para os movimentos sociais em todo o Brasil, dessas aprovadas só há verbas para 20 mil. Na Paraíba estão previstas a construção de 600 casas, enquanto reivindicamos 5 mil. Mas esse dinheiro (para as 600 casas) nem chegou na Caixa econômica da Paraíba”, argumentou.

Sobre até quando o movimento deve manter a ocupação, o coordenador garante: “Vamos ficar até quando chegarem os recursos”.

Fonte: Portal Paraíba

Redação DiárioPB

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