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Eleita presidente da CCJ, bolsonarista Caroline de Toni foi aluna de Olavo de Carvalho

deputada, vista como uma das mais radicais do PL, defende pautas como a proibição do aborto e a flexibilização das armas de fogo e votou contra a lei da igualdade salarial

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), eleita na quarta-feira (6) para comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, é vista como uma das bolsonaristas mais radicais da legenda e ligada ao agronegócio, além de ter sido aluna de Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo e da extrema direita brasileira.

A escolha de Caroline para presidir a CCJ, responsável por analisar todas as matérias da Casa, foi acompanhada de críticas por parte de parlamentares governistas que temem que o colegiado seja contaminado por questões de cunho ideológico. Com 49 votos favoráveis e 9 em branco, a deputada afirmou que fará uma uma gestão pautada pela transparência, equilíbrio e diálogo com todas as bancadas. Caroline é natural de Chapecó (SC) e é formada em Direito. Ela foi eleita para seu primeiro mandato na Câmara em 2018 e reeleita em 2022, com a maior votação em seu estado.

“Nas redes sociais, ela se descreve como defensora da vida, da liberdade, da família, do agronegócio e da segurança pública. Também foi autora de um dos primeiros pedidos de impeachment apresentados contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)”, destaca a Folha de S. Paulo. Mais recentemente, ela assinou um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ele ter comparado o massacre do povo palestino pelas tropas israelenses em Gaza ao Holocausto

Caroline também integra a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defende pautas extremistas ligadas ao bolsonarismo, como a flexibilização do uso de armas de fogo e a proibição do aborto. Recentemente, a deputada criticou a decisão da França de incluir na Constituição a liberdade da mulher de abortar, reforçando seu apoio a um projeto de lei que proíbe o aborto no Brasil em qualquer caso, ate mesmo os previstos em lei. No ano passado, ela também votou contra um projeto de lei que previa a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Em 2020, a deputada teve o seu sigilo bancário quebrado no contexto do inquérito que investiga os atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro e militantes de extrema direita. A decisão judicial foi do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o caso na Corte.

Com Brasil 247

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Redação DiárioPB

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