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HU suspende agendamentos de cirurgias, consultas e exames

médicos de braços cruzadosDesde ontem, os novos agendamentos estão suspensos no Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. Por conta da greve dos servidores federais, os novos atendimentos não serão realizados até que a paralisação acabe. Apesar disso, as cirurgias, consultas, exames e retornos já agendados irão funcionar. A decisão foi tomada entre a superintendência do hospital e o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB). Atualmente, o hospital realiza 600 atendimentos por dia e três mil por semana. Não há previsão para que os novos atendimentos sejam retomados.
De acordo com o superintendente do HU, Arnaldo Correia Medeiros, foi acordado com o comando de greve que os novos agendamentos estão suspensos, o que não implica na redução dos atendimentos que já foram agendados. “Quem está com consultas agendadas e marcadas continuará sendo atendido. Já as pessoas que querem fazer o agendamento devem esperar o término da greve”, pontuou.
“Todos os serviços de saúde oferecidos pelo HU já agendados vão continuar sendo oferecidos. Ninguém vai deixar de ser atendido. Cirurgias eletivas, consultas, exames, pequenos procedimentos cirúrgicos, todos os serviços vão permanecer”, destacou Arnaldo Correia.
As pessoas que estiveram no HU na tarde de ontem, para marcar novas consultas, foram pegas de surpresa e não aprovaram a decisão. A dona de casa Severina Bezerra, 51 anos, foi ao hospital marcar duas consultas para ela e para a mãe de 81 anos de idade. “Faz tempo que quero marcar um neurologista para mim e o oftalmologista para minha mãe, mas cheguei aqui e disseram que não estão marcando. E vai ficar assim até a greve terminar. Mas o problema é que a gente precisa e vai ficar sem médico por todo esse tempo”, lamentou.
O mesmo aconteceu com Fabiana Félix, 41 anos, que está precisando de atendimento psicológico. Há um mês tentou marcar mas foi informada que não tinha vaga. Ontem esteve no hospital, mas se deparou com a suspensão dos atendimentos. “Isso é um absurdo, a gente precisa do serviço”, relatou.
Os retornos também não estão sendo marcados. Marli Correia, 40 anos, frequenta o setor de psicologia do hospital e está em tratamento, assim como sua filha de 12 anos. Ela reclama da paralisação. “Cheguei para marcar retorno e não posso. Meu tratamento precisa ser contínuo. Não posso parar”, relatou a dona de casa.
Jornal da Paraíba

 

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Redação DiárioPB

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