Funjope realiza II Mostra Municipal de Dança na Praça Antenor Navarro

mostradedançaDe 14 a 17 de agosto, o Centro Histórico vai sediar o principal evento anual voltado à dança em João Pessoa. A II Mostra Municipal de Dança reunirá renomadas companhias locais e do Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Minas Gerais na Praça Antenor Navarro. Os espetáculos começam a ser exibidos gratuitamente, às 19h.

“A temporada de quatro dias será uma preciosa ocasião de ver companhias de renome nacional interagindo com os grupos locais, em congraçamento das várias modalidades do movimento”, disso o coordenador da Divisão de Dança da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Germano.

Os espetáculos contemplarão um rico mosaico de categorias: balé clássico, dança contemporânea, de rua, de salão, do ventre, popular e intervenção urbana. Oito espetáculos com duração de até 30 minutos e seis propostas de até 10 minutos foram selecionados em edital lançado pela Funjope, com direito à premiação.

Veja a programação:

Quinta-feira (14):

19h – Abertura, com Rita Spinelli (homenageada) (PB)

19h20 – “Loas e luas”, Balé Popular da UFPB (PB)

20h – “Na retina”, Camaleão Grupo de Dança (MG)

21h – “Rede po(ética)”, Cenário Cia. de Dança (PB)
Sexta-feira (15):

19h – “Repercursons”, Cia. Lunay (PB)

19h20 – “Sem o que você não pode viver?”, com a solista Ivana M. Barreto (RJ)

20h – “No singular”, Quasar Cia. de Dança (GO)

Sábado (16):

19h – “Noite de Gala”, Cia. Jovem José Enoch (PB)

19h30 – “A versão do sentido”, Aretha Paiva (PB)

20h – “Nova era”, Ballet de Cabedelo (PB)

20h10 – “Fractal”, Lilian Maranhão (PB)

20h20 – “Hamlet”, Contexto Cia. de Dança (PB)

Domingo (17):

19h – “Memória”, Rita Spinelli (PB)

19h10 – “Eu sou, e daí?”, Clara Jerônimo (PB)

19h20 – “Bagaço”, Mais um Coletivo de Arte (PB)

19h30 – “Eu, tu, ele, nós”, Jazz e Cia. (PB)

19h40 – “Suíte”, Escola de Dança do Theatro Santa Roza (PB)

20h – “Da ponta da língua à ponta do pé”, Viladança (BA)

Sinopses dos espetáculos:

“Memórias”, com Rita Spinelli – A coreografia é de Rita Spinelli, a homenageada da II Mostra Municipal de Dança, que se apresenta no domingo (17). Com direção de Giliane Paixão, o espetáculo evoca as lembranças dos antigos carnavais, vivenciadas através das marchinhas e máscaras, em um jogo coreográfico que alterna movimentos explosivos e suaves.

Rita começou os estudos na Escola de Dança do Teatro Santa Roza aos 7 anos. Cursou o Balé José Enoch, Old’Mar e Escola de Dança da Fundação Espaço Cultural (Funesc).

Pós-graduada em Dança pela Universidade Federal da Bahia e licenciada em Educação Física, passou a dedicar-se à dança contemporânea. Fundou a Escola de Balé de Cabedelo, coordenando e ministrando aulas por 24 anos.

Foi professora da Escola de Dança do Teatro Santa Roza, do Balé Studio José Enoch e de várias companhias de João Pessoa. Atualmente atua como bailarina e diretora artística na Cia. Rima de Dança, premiada em vários festivais e mostras.

“Loas e luas”, Balé Popular da UFPB – O espetáculo é uma livre adaptação dos festejos das cidades paraibanas. Baseia-se numa refinada recriação dos autos populares e resgata com simplicidade os folguedos de rua e ícones da história nordestina, unindo a técnicas da dança contemporânea, teatro e elementos circenses. Através de elementos simbólicos do homem nordestino, leva em cena o pastoril religioso, o xaxado e o maracatu, na reconstrução da memória cultural nordestina.

“Na retina”, Camaleão Grupo de Dança (MG) – No espetáculo, o homem contemporâneo é exposto a um universo infinito de imagens. Cada olhar refletido questiona o estatuto da realidade a partir da retina, que detecta as variações de luminosidade. Cinco bailarinos, movidos pelas músicas de cinco jovens roqueiros que influenciaram a sua geração – e morreram aos 27 anos (Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse), trazem à tona uma sinestesia do ouvir com os olhos, observar e perceber estas variações.

A companhia mineira é uma das mais representativas do País, com produções musicais exclusivas, importantes  colaboradores e berço de destacados artistas nacionais.

“Rede po(ética)”, Cenário Cia de Dança (PB) – O espetáculo é uma criação coletiva da Cenário Cia. de Dança, baseada nas redes sociais e nas novas relações que esses novos instrumentos geram.

“Repercursons”, Cia. Lunay (PB) – A Cia. Lunay vem se destacando no cenário nacional através de seus espetáculos originais, em que une dança tribal, contemporânea e do ventre. Junto aos sons da respiração, assobios e estalar de dedos, o grupo forma uma trilha sonora harmonizada entre corpo e som.

“Sem o que você não pode viver?” – com a solista Ivana M. Barreto (RJ).

O espetáculo da bailarina e coreógrafa Ivana Menna Barreto leva o público a vivenciar experiências coletadas do cotidiano. Através da dança, Ivana encena no palco relatos envolvendo memória, movimento, imagens, escrita e fala deixadas por alguém.

Para chegar à obra final, a artista realizou pesquisas sobre o dia a dia de pessoas em diversas cidades e países: Rio de Janeiro, Sorocaba, Buenos Aires, Copenhague, Salerno, Tampa, Paris e Nova York foram alguns dos lugares sobre os quais ela se debruçou.

“No singular”, Quasar Cia. de Dança (GO) – Vigésimo trabalho coreografado por Henrique Rodovalho para a companhia Quasar Cia. de Dança, o espetáculo “No Singular” propõe um diálogo sobre a velocidade de informações no mundo contemporâneo.

O espetáculo, que ganhou o Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna, reflete as interações humanas em um mundo cada vez mais acelerado. A proposta é transmitir, ao mesmo tempo, múltipla variedade e singularidade, com dez bailarinos no palco e figurino variado, assinado por Cássio Brasil.

“Noite de Gala”, Cia. Jovem José Enoch (PB) –A Cia. Jovem José Enoch traz em seu repertório partituras do balé clássico e da dança contemporânea, formando um pot-pourri com quadros como paquita pas de deux, la Sylphide, Moulin Rouge, Grand Finale, entre outros de relevância para a dança universal.

“A versão do sentido”, Aretha Paiva (PB) – A obra é uma busca dinâmica do movimento que dá forma ao belo. Propõe um diálogo entre o “eu” com o espaço e o público e o tempo, resultando na exuberância do movimento e a destreza das emoções.

“Nova era”, Ballet de Cabedelo (PB) – A coreografia “Nova Era” faz um entrelace das danças clássica e contemporânea a partir de uma nova revisão do processo criativo, utilizando técnicas de laboratório.

“Fractal”, Lilian Maranhão (PB) – Uma das dançarinas mais atuantes de João Pessoa, Lilian Maranhão sempre se preocupa em trazer em seus trabalhos pesquisas sobre o corpo na dança contemporânea. “Fractal” baseia-se nos estudos do matemático francês Benoit Mandelbrot na codificação do movimento irregular, ou fracionado, do corpo dançante.

“Suíte”, Escola de Dança do Theatro Santa Roza (PB) – A Escola de Dança do Theatro Santa Roza é uma das mais tradicionais da cidade na formação de bailarinos. Destaca-se em suas apresentações pelo bom nível técnico dos seus integrantes, sendo uma referência no balé clássico.

“Da ponta da língua à ponta do pé”, Viladança (BA) – O espetáculo infanto-juvenil “Da ponta da língua à ponta do pé” reúne dança, teatro e música com o objetivo de atrair o interesse do público jovem pelas artes cênicas. A montagem, que completa em 2014 dez anos, já foi vista por cerca de 80 mil espectadores em diversos estados.

A história, com toques de comédia romântica, é contada a partir da saga de Zé, um garoto que faz de tudo para conquistar o amor da bailarina Isadora, numa aventura que o leva a se apaixonar pelo mundo da dança. Com a ajuda de uma professora, ele viaja desde a pré-história até os palcos contemporâneos. No espetáculo, os dançarinos valem-se de gírias, temas e dúvidas tipicamente adolescentes para buscar aproximar e divertir o público infanto-juvenil.

Secom/JP

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Redação DiárioPB

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