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Fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é um dos vencedores do 32º Nobel das Artes

Um dos maiores talentos contemporâneos da fotografia, o brasileiro Sebastião Salgado é um dos vencedores do 32° Praemium Imperiale, considerado como o Nobel das Artes. A lista dos laureados foi divulgada nesta terça-feira (14) em Paris.

O fotógrafo de 77 anos, radicado na França, foi premiado na categoria pintura por suas imagens em preto e branco de forte teor social. Através delas, ele retrata com grande senso estético a situação de classes desfavorecidas, povos indígenas e a degradação do meio ambiente.

Seu último projeto, “Amazônia”, é o resultado de cerca de 50 expedições no coração da floresta. O trabalho está sendo exibido na Filarmônica de Paris até 31 de outubro, com mais de 200 fotografias que trazem à luz toda a riqueza de um dos maiores patrimônios naturais da humanidade.

No início de setembro, Salgado também foi premiado pelo conjunto de sua obra no festival de fotojornalismo Visa pour l’Image, em Perpignan, no sul da França.

Cerimônia virtual

Criado em 1988 pela Japan Art Association, o prestigioso Praemium Imperiale concede 15 milhões de ienes (cerca de R$ 690 mil) a cada laureado. Tradicionalmente, a cerimônia de entrega dos prêmios é realizada em Tóquio, em outubro, na presença do príncipe Hitachi, irmão mais novo do imperador Akihito. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, o evento será realizado virtualmente.

O 32° Praemium Imperiale também recompensou o escultor americano James Turrell, que usa espaço e luz como meio de expressão, e o arquiteto australiano Glenn Murcutt, conhecido por suas casas modernistas integradas ao ambiente rural (vencedor do prêmio Pritzker em 2002).

Na categoria música, o vencedor foi o violoncelista Yo-Yo Ma. Americano e filho de pais chineses residentes em Paris, ele gravou mais de 100 álbuns e ganhou diversos prêmios. Entre eles, 18 Grammys conquistados ao longo de sua carreira.

A edição deste ano do Nobel das Artes decidiu não recompensar a categoria teatro/filme “devido ao impacto da pandemia de coronavírus”. Em comunicado, a Japan Art Association afirmou que, com a crise sanitária, muitos candidatos não puderam preencher os requisitos, levando o júri a descartar a premiação.

RFI com informações da AFP

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Redação DiárioPB

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