Exposição em homenagem a Augusto dos Anjos é aberta nesta quinta, em João Pessoa

augusto dos anjosUm poeta atemporal cujos textos ainda repercutem 100 anos após sua morte. Para reforçar essa memória, a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) abre, nesta quinta-feira (30), a Exposição de Fotografia em grandes formatos Poeta Augusto dos Anjos. A mostra é resultado de um edital lançado em 2014 pela instituição reverenciando a vida e a obra do poeta que recebeu o título de ‘Paraibano do Século’ por ocasião do centenário de seu falecimento. Os projetos selecionados são dos artistas Annie Luna, Gustavo Moura, Rafael Mendes e Rodrigo de Carvalho. A abertura será às 19h30, no teatro de Arena Leonardo Nóbrega, no Espaço Cultural José Lins do Rego.

Durante a abertura da exposição, serão apresentadas duas intervenções artísticas do músico Chico Viola e do intérprete Edilson Dias, com base na obra de Augusto dos Anjos. A programação compõe o conjunto de atividades realizadas pela Funesc, por meio da sua Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural/Coordenação de Artes Visuais, em parceria com a Galeria de Arte Archidy Picado, Coordenações de Música e de Teatro para enaltecer a poética de um dos mais renomados escritores brasileiros.

O texto de apresentação da exposição explica que as obras que a compõem estão situadas no contexto da discussão e reflexão empreendida pela política voltada às artes visuais na Funesc, no sentido de manter nos editais de seleção o que é corrente em todo país: consonância dos projetos com os conceitos que situam a produção artística no contexto da arte contemporânea.

Edital

Lançado no ano de centenário de morte do escritor, o Edital de Fotografia Poeta Augusto dos Anjos teve como objetivo compor um conjunto harmonioso de fotografias para ocupar área expositiva no interior do Espaço Cultural José Lins do Rego. A comissão julgadora foi composta pelo fotógrafo Augusto Pessoa, o designer Silvio Sá e pelo artista visual Edilson Parra.

Entre os projetos selecionados constam obras que extrapolam expectativas dos recursos utilizados na fotografia, o que confere imagens que ‘tilintam’ ao olhar, devido à apropriação de uma técnica inovadora quando o artista faz uso de pigmentos luminosos refletivos para evidenciar o movimento, utilizando-se o corpo como suporte.

Em outras obras, a atmosfera silenciosa adensa ainda mais o universo de Augusto, pois os elementos morte, cruz e epitáfio parecem aprisionados no tempo que os corrói. Constam ainda registros que evidenciam uma vida dedicada a uma causa nobre: a proteção aos animais errantes, tendo o cão como sujeito – elemento que remete ao poema “Versos a um Cão”. A proposta estética sonda as sensações e atmosfera, levando a pensar sobre a relação do homem com o meio ambiente, tema fortemente desvelado no poema “Debaixo do Tamarindo”. 

DPB com Funesc

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Redação DiárioPB

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