Em entrevista ao SBT, Lula afirma: ‘FHC sofre com o meu sucesso’

Lula em entrevista ao SBTO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT, que o seu antecessor no Palácio do Planalto, o tucano Fernando Henrique Cardoso, tem um ‘problema de soberba’ com ele. “Eu tinha uma boa convivência com ele, mas eu acho que ele tem um problema comigo, de soberba. Ele sofre com o meu sucesso. Ele devia pensar ‘o Lula não fala inglês, não vai saber conversar com as pessoas’. Mas o meu governo foi admirado em todo o mundo”, disse o petista. Na entrevista, o líder petista admitiu que poderá ser  novamente candidato à Presidência em 2018.

Dentre vários outros assuntos na entrevista, o petista afirmou ainda que FHC tem que lembrar o episódio da compra dos votos para aprovar a reeleição no Congresso, em 1997, no primeiro mandato do tucano, “toda vez que tiver que falar de corrupção”. “Ele tem que lembrar que não havia investigação no governo dele”, completou.

Lula chamou ainda as investigações de pessoas próximas a ele, como seu ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho e seu filho, Luís Cláudio, de “coisas normais de um país democrático” e que são possíveis graças à independência dada pelo seu governo para instituições como Polícia Federal e Ministério Público Federal

Lula admite ser candidato novamente em 2018

O ex-presidente admitiu que poderá ser candidato pela sexta vez à Presidência da República . “Se houver necessidade de defender um projeto que fez com que os pobres fossem vistos nesse país, que incluiu milhões e milhões de pessoas, se eu perceber que esse projeto pode correr riscos, eu serei candidato,

Lula diz não temer a alta taxa de rejeição que as última pesquisa do Ibope apontou para uma eventual e provável candidatura ao Planalto (55%). “A rejeição existe para você mudar. Você pode em dois meses mudar a rejeição para aprovação dependendo do seu discurso”, disse. Ele rechaçou a fama de interferência no governo da presidenta Dilma Rousseff. “Eu não me meto no governo da DIlma. Só pode falar isso quem não conhece a Dilma. Ela montou o governo do jeito que ela quis, como quis. Se ela pedir sugestão eu dou, se ela não pedir, eu não dou”.

No entanto,  Lula disse ter demonstrado,  em conversas com o então ministro Guido Mantega, a discordância com a política econômica que implicou no congleamento dos preços da gasolina e da energia elétrica  em 2014. “A atitude de não aumentar o preço da gasolina foi um equívoco. Nós acumulamos uma inflação que só foi acontecer no segundo mandato. A Dilma fez isso para não aumentar a inflação, mas quando aconteceu (o aumentou), representou quase que 30% da inflação”.

O Dia

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Redação DiárioPB

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