Direitos Humanos emite nota sobre sequestro de mulheres e uma criança em João Pessoa
O Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH/PB), emitiu uma nota sobre o bárbaro sequestro de duas mulheres e uma criança na Paraíba, que culminou com o estupro e atropelamento delas e morte de uma.
Confira:
Nota pública sobre o bárbaro sequestro de duas mulheres e uma criança em João Pessoa, no dia 20/06/15
O Conselho Estadual dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba (CEDH-PB), vem a público manifestar sua indignação face ao ato de feroz e covarde violência que foi praticada por brutais criminosos contra duas mulheres e uma criança de apenas nove meses, sequestradas na noite do dia 20 de junho, em João Pessoa, e encontradas em Goiana, após terem sido violentadas, sendo que uma delas foi assassinada e outra ficou gravemente ferida.
Independentemente da motivação do crime e de seus autores, trata-se de um gravíssimo atentado contra a vida, a dignidade e os direitos da pessoa, que se torna ainda mais repugnante quando atinge mulheres e crianças.
O CEDH/PB expressa solidariedade aos familiares das vítimas e se coloca à disposição para intermediar junto às instituições públicas do Estado da Paraíba todo apoio e encaminhamentos necessários nesse momento, para que se chegue à identificação dos responsáveis e sua efetiva punição.
Parabeniza os órgãos de segurança pública quanto ao esforço de identificar e prender os responsáveis por este abominável crime e solicita que se intensifiquem as diligências para que os mesmos sejam capturados, processados e severamente punidos, conforme legislação vigente, pela brutalidade cometida.
Outrossim, solicita ao Poder Público Estadual que avance na construção de uma política de segurança que previna barbáries como essa e garanta a todo cidadão e cidadã o direito de viver em paz.
O CEDH/PB reitera que a garantia da Segurança Pública é um Direito Humano fundamental, até porque nossa Constituição Federal determina que a Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos e que será exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Não pode haver pleno usufruto da cidadania se continuarmos reféns do medo, do temor, da ameaça de dano ou lesão a nossa individualidade ou a incolumidade de nossa família.
Padre Bosco Nascimento
Presidente