TECNOLOGIA

Deepfakes podem promover violência de gênero com vídeos pornográficos

A tecnologia deepfake permite produzir vídeos manipulados em que é possível mostrar indivíduos fazendo ou falando coisas falsas. A tática é usada com diferentes fins na Internet, como forma de sátira e até a difamação de pessoas. Pensando nos riscos da popularização de clipes do tipo nas redes, a organização Witness, que defende a utilização responsável de deepfakes, divulgou nesta quarta-feira (16) o relatório da convenção “Deepfakes e Mídia Sintética Prepare-se Agora”, que ocorreu em 25 de julho, em São Paulo.

O objetivo do levantamento é promover a discussão sobre vídeos manipulados com uma abordagem menos centrada nos Estados Unidos ou na Europa. As principais vítimas da nova tecnologia são grupos marginalizados, como ativistas, movimentos sociais e mulheres.

Por exemplo, deepfakes pornográficos se popularizaram no último ano com a manipulação de imagens de celebridades como Gal Gadot e Emma Watson. No Brasil, a tecnologia deepfake costuma ser usada em paródias com políticos. No entanto, ela também pode ser aplicada para difamar pessoas ou provocar a violência de gênero. Alguns exemplos são os vídeos falsos de pornô com mulheres e a criação de fotos manipuladas de mulheres nuas, como é o caso do Deepnude.

Via Witness

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Sérgio Ricardo

Sérgio Ricardo é fotojornalista, fundador e desenvolvedor do Portal DiárioPB, Rádio DiarioPB, A Nata do Rock, editor, programador e diretor da DSCOM Comunicação.

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