Com jogo adiado, jogadores da seleção brasileira afinam discurso: ‘Ansiedade’

campo brasile argentinaDiante do cenário caótico no Monumental de Nuñez e a previsão de aumento da intensidade da chuva, a decisão em adiar o clássico entre Brasil e Argentina foi em comum acordo.

A portas fechadas, Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), conversou com representantes da Associação de Futebol Argentino (AFA), com o trio de arbitragem e ficou decidido que as equipes se enfrentarão hoje, às 22h (de Brasília), mesmo horário que o previsto para o duelo marcado para ontem. Houve a proposta de que o jogo fosse antecipado em uma hora, mas os brasileiros não aceitaram.

Para Gilmar Rinaldi, a medida evitou alguns transtornos para os jogadores e para os torcedores que estavam a caminho do estádio.

— Não tem condição, as ruas estão alagadas, colocaria em risco o espetáculo — justificou Gilmar.

Ainda houve uma ponderação para que o jogo fosse disputado ontem mesmo, mas Rinaldi argumentou que não havia segurança alguma para a realização do evento.

— Além das condições de jogar o bom futebol, poderíamos ter relâmpagos e chuva de granizo. A previsão é de que iria piorar. Não teria sentido fazer o público chegar ao estádio para depois voltar— ponderou o dirigente.

O atacante Hulk, por sua vez, lamentou o adiamento do e revelou o estado de ânimo do grupo com a notícia:

— Dá uma ansiedade, queríamos que fosse hoje.

Além da mudança na logística da seleção, um outro problema ficará a cargo dos médicos e preparadores físicos. Com a mudança repentina, houve a perda de um dia de descanso entre um jogo e outro. Assim, o Brasil terá apenas três dias cheios de recuperação até a partida contra o Peru. Os argentinos também, já que jogarão contra a Colômbia, em Barranquilla.

— Aumenta a ansiedade, até porque vamos ficar mais um dia inteiro esperando. Mas estamos preparados, sabemos o que temos que fazer — opinou Willian.

Os jogadores argentinos chegaram a pisar o gramado do Monumental, para testar as condições do campo, mas logo retornaram ao vestiário.

O imprevisto também só fez aumentar a ansiedade dos dois treinadores para o clássico. Dunga e, principalmente, Tata Martino, estão pressionados por causa do momento irregular de suas seleções. A Argentina acumula uma derrota e um empate nos jogos das Eliminatórias e espera vencer seu maior rival para espantar a crise. Já o técnico brasileiro sonha com uma vitória para diminuir a desconfiança sobre seu trabalho à frente do time.

Extra

Redação DiárioPB

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