Chá de bebê… ou de Mbappé?!
Com revés no Parque dos Príncipes, PSG agora vai em busca de uma virada no Reino Unido: a terra do Chá, do City e do Chelsea.
A partida entre PSG e Manchester City, pela Champions, teve um final um pouco inesperado para a maioria dos fãs de Neymar e Mbappé, apesar de ótima atuação de Marquinhos e também algumas honrarias para Di Maria.
Foi uma terrível noite para o atacante francês, recém campeão do mundo, neste episódio pitoresco acontecido em Paris. Mesmo o primeiro gol sendo do Saint Germain, uma cabeçada fatal disparada pelo capitão Marquinhos, a virada chegou no segundo tempo com gols de De Bruyne e Mahrez, este último executando uma cobrança de falta que passou pelo meio da barreira, matando o goleirão Navas. Mas o goleiro Costa Riquenho falhou no primeiro gol, foram 90 minutos de muitas falhas e poucas soluções.
Neymar conseguiu progredir com alguns dribles, mas nada que chegasse a assustar o adversário de forma tão eficaz. Mbappé deu a impressão de estar “faltando a gasolina” para imprimir o ritmo de jogo de sempre. Di Maria se destacou, com alguns belos passes e como sendo o homem da cobrança de escanteio que colocou a bola na cabeça do zagueiro artilheiro do PSG.
Pelo lado do City, um time mais organizado taticamente e com um ritmo ditado por ninguém menos do que Pep Guardiola, não houve muita surpresa. O time não sentiu tanto o gol no primeiro tempo e voltou em plena forma física para a segunda etapa. Algo a ser aprendido com esse grande mestre do futebol: o psicológico, o mental.
No primeiro gol do City, o Paris já entrou em estado de desorganização. Cartão amarelo para o menino Ney e outras indisciplinas em campo. Mexeu com a mente dos jogadores. Depois veio o segundo gol e o barraco desabou de vez: cartão vermelho para Gueye.
Os dois jogos seguintes das semifinais vão ser na Inglaterra, na terra do chá, mas será que teremos algo morno como a infusão medicinal ou um chocolate quente com sabor amargo pra algum dos lados?
Por Emanuel Reis