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Caetano, Gil e Wagner Moura falarão à Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre censura

No próximo dia 14, personalidades como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Wagner Moura participarão de uma audiência da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão independente da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Os artistas irão ouvir e debater as denúncias de censura no Brasil sob o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A cantora Daniela Mercury também vai participar. Foi o grupo Mobile (Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão Artística) que pediu à CIDH para incluir os brasileiros no evento.

Eles deverão falar sobre as violações de liberdade de expressão no país, o desmonte institucional do setor cultural e a perseguição de artistas.

O Mobile foi lançado em novembro e é formado pelas organizações Artigo 19, 342 Artes, LAUT, Rede Liberdade, Mídia Ninja, Movimento Artigo Quinto e Samambaia Filantropias.

A censura contra Wagner Moura

Pouco antes de lançar “Marighella” após dois anos de adiamentos, o ator lembrou que a obra foi censurada pela Ancine. “As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência”.

Wagner Moura alega, no entanto, que o adiamento pode ser benéfico: “Talvez, hoje, haja uma maior compreensão de que isso é um produto cultural brasileiro, que o fato de ser proibido, censurado, atacado pelo governo é um absurdo”.

O filme está em cartaz em todo o país desde o dia 4 de novembro.

DCM

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Redação DiárioPB

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