INTERNACIONAL

Boicote contra o McDonald’s por apoio a Israel atinge finanças da empresa

Revelação foi feita pelo presidente da companhia, que reportou queda nas vendas e falou em "desinformação"

O CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, afirmou na quinta-feira que vários mercados no Oriente Médio e alguns fora da região estão enfrentando um “impacto comercial significativo” devido ao conflito entre Israel e o Hamas, assim como devido à “desinformação associada” sobre a marca.

Grandes cadeias de fast-food ocidentais, incluindo McDonald’s e Starbucks, têm enfrentado campanhas de boicote em grande parte espontâneas e de base, devido à percepção de uma postura pró-israelense e supostos vínculos financeiros com Israel.

Kempczinski classificou a desinformação em torno de marcas como McDonald’s como “desanimadora e infundada”.

“Em todos os países onde operamos, incluindo em países muçulmanos, o McDonald’s é orgulhosamente representado por proprietários locais que trabalham incansavelmente para servir e apoiar suas comunidades, empregando milhares de seus concidadãos”, afirmou Kempczinski em uma postagem no LinkedIn.

Em outubro, o McDonald’s Israel afirmou em suas redes sociais que havia fornecido milhares de refeições gratuitas às Forças de Defesa de Israel. Isso foi posteriormente renegado por franquias do McDonald’s em alguns países muçulmanos, destacando as políticas regionalmente polarizadas que as corporações globais enfrentam durante conflitos.

Algumas das marcas ocidentais estão sentindo o impacto de boicotes no Egito e na Jordânia, que agora se espalharam para alguns países fora da região árabe, incluindo a Malásia, de maioria muçulmana.

Até o ano fiscal de 2022, a empresa possuía e operava cerca de 40.275 restaurantes McDonald’s em mais de 100 países. A cadeia de fast-food reportou uma receita anual total de US$ 23,18 bilhões no ano.

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