ESPORTES

Falta Brasil na seleção

Com velhos nomes e posturas táticas viciadas, Tite caduca à frente de uma seleção pouco ou nada ousada.

Fachada da sede da CBF. Imagem: Fernando Frazão / Agência Brasil
Fachada da sede da CBF. Imagem: Fernando Frazão / Agência Brasil

Quem acompanhou a última convocatória da seleção brasileira e minimamente relembra os bons tempos da Canarinho, se indignou com a CBF e com a própria figura do Tite. Isto porque o treinador foi conservador e atendeu a interesses pouco democráticos, escalando nomes pouco badalados ou sem o menor barulho no futebol atual.

É o caso de Alex Sandro, da Juventus; e Lucas Paquetá, do Lyon; este último vindo a apresentar uma evolução nos últimos jogos, mas algo insatisfatório quando se tem outro melhor que joga em posição parecida. Tite acabou com a seleção quando não convocou Marinho e nem Claudinho (este último, na seleção principal).

Marinho é conhecido pela velocidade e precisão do chute, além de força e personalidade; Claudinho é um meio campista ousado, distribuidor de bola: é o homem da assistência, o cara que faz nascer o lance de gol. E aí está a brasilidade da coisa, o “ser brasileiro” na seleção. Falta talento e criatividade, não é de hoje, no futebol dirigido por Tite.

Para piorar, com a saída de Dani Alves por contusão; alguns esperavam a convocação de Nino Paraíba ou até mesmo Fagner. Porém, o que ocorreu foi mais um golpe conservador no torcedor canarinho: a convocação de Emerson.

Você deve estar se perguntando “onde joga esse cara?”, “de onde veio?”, “para onde vai?”. E eu vou deixar as perguntas no ar. Só para ver se o técnico da seleção não atende ao nosso pedido.

Por Emanuel Reis

Rifando a Bola

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