ENTRETENIMENTO

“Barata no ar”: o programa de rádio online mais ouvido na Paraíba

O programa experimental “Rádio barata no ar”, comandado pelo comunicador Fábio Mozart, tem os melhores números em audiência de rádio por streaming na Paraíba, como revela pesquisa do publicitário Sérgio Ricardo. “Estamos falando de rádios que operam especificamente online”, explica Ricardo. Segundo ele, o programa gerado pela Rádio DiarioPB e retransmitido pelas rádios Zumbi e Cuiá, de João Pessoa, e Ganga de Maceió, Alagoas, teve média de mais de 4 mil ouvintes em maio de 2020, sem contar com as plataformas mobile com aplicativo integrador e app exclusivo.

Com duas audições veiculadas por dia, às 10 horas e reprise às 19 horas, o programa tem aumentado sua audiência após dez edições. O conteúdo glosa fatos da atualidade com humor e descontração, formato pouco usual no rádio jornalismo pela internet. O professor Agostinho, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é ouvinte da “Rádio barata no ar” e considera que não tem formato igual ao modelo em nenhuma rádio web do Nordeste. “Sou músico e percebi a sintonia e a dinâmica perfeita entre o apresentador e o sonoplasta, encaixando o ritmo na proposta do programa”, afirmou ele. A Rádio DiarioPB também está utilizando o Twitter como plataforma de divulgação nas redes.

Fábio Mozart (foto) tem trinta e cinco anos de vivência radiofônica, criador de diversas emissoras comunitárias na Paraíba, autor do livro “Democracia no ar” sobre experiências populares na luta pelo direito à comunicação. “Eu faço palestras inspiracionais para pirados nessa quarentena através da Rádio Barata, e considero um passatempo melhor do que ouvir a Voz do Brasil”, graceja Mozart, que diz se divertir com o programa. “Meu cachê é imponderável porque economizo com ansiolíticos e psiquiatras nessa zorra emocional da pandemia”, finalizou.

O uso de celular para ouvir rádio por streaming tem crescido rapidamente. Constatou-se que mais de 20% dos brasileiros usam smartphones para escutar suas rádios preferidas. Há cinco anos, o número era quase seis vezes menor.

 

Redação DiárioPB

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