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Chefes de estado comemoram na França centenário do fim da 1a. Guerra Mundial

centenárioO presidente francês, Emmanuel Macron, prestou neste domingo (11) em Paris tributo aos milhões de soldados que morreram durante a Primeira Guerra Mundial, realizando uma cerimônia solene da qual participaram dezenas de líderes mundiais para comemorar o centenário do Armistício.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente russo, Vladimir Putin, a chanceler alemã, Angela Merkel, e dezenas de príncipes, monarcas, presidentes e primeiros-ministros se reuniram na capital francesa para marcar o momento em que as armas foram silenciadas em toda a Europa um século atrás.

Aqueles que lutaram nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial passaram por um inferno inimaginável, disse Macron em um discurso de 20 minutos, destacando que bem como as mortes de 10 milhões de soldados, milhões de mulheres ficaram viúvas e crianças ficaram órfãs.

“A lição da Grande Guerra não pode ser de ressentimento entre as pessoas, nem o passado deve ser esquecido”, disse Macron. “É nossa obrigação profundamente enraizada pensar no futuro e considerar o que é essencial.”

A solenidade teve por objetivo homenagear aqueles que morreram durante a guerra de 1914 a 1918 e comemorar a assinatura do Armistício que pôs fim ao conflito às 11h do dia 11 de novembro de 1918.

A comemoração incluiu a leitura por crianças de cartas escritas por soldados alemães, franceses e britânicos durante a guerra, um recital do violoncelista Yo-Yo Ma e uma performance do Bolero de Maurice Ravel.

O Movimento pela Paz da França divulgou um manifesto que entre outras coisas diz: “Cem anos depois do armistício de 11 de novembro de 1918, afirmamos: maldita seja a guerra, construamos a paz! Nós, mulheres e homens de todos os continentes, favoráveis ao desenvolvimento de uma cultura de Paz, sabemos que para o futuro da humanidade não há outro caminho senão a Paz. Sabemos também que a paz é uma construção que requer constantemente a ação de cidadãos, povos e Estados. Por isso, diante dos perigos para a paz, fazemos um chamado a todas as mulheres e todos os homens do mundo para que se mobilizem pela paz e exijam de todos os líderes políticos, autoridades eleitas, chefes de Estado e chefes de instituições internacionais, que atuem em favor das medidas de desarmamento (especialmente nuclear), da proteção do planeta, do respeito aos direitos humanos e da educação para a cultura de paz de acordo com a Carta das Nações Unidas”.

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