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Verão na capital paraibana promete movimentar o setor de entretenimento

casa de showJoão Pessoa já tem atrativos turísticos naturais de reconhecimento nacional, mas aproveitando a chegada dos turistas e o período de férias no verão, os produtores culturais preparam uma extensa agenda de eventos para garantir entretenimento dos mais diversos, reforçando a economia da cidade.

A partir do mês de novembro, são oferecidos eventos para todos os gostos como a terceira edição do Festival Internacional de Música Clássica, realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), que começa dia 29 vai até o dia 5 de dezembro, trará os artistas mais respeitados da música erudita, entre eles o cellista alemão Benedict Klöeckner e a violinista holandesa Noa Wildshut, dois jovens músicos que estão ganhando fama em competições na Europa. Serão 23 concertos no total, quatro por dia, às 14h30, 16h, 18h e 20h, nas principais igrejas históricas da cidade. “A Funjope está trazendo músicos de vários países como Estados Unidos, Japão, Holanda, Israel e terá uma homenagem simbólica as crianças, tudo isso de graça”, destacou Maurício Burity, diretor executivo da Funjope.

foto entrevista 3Segundo o gestor, a pretensão da realização desse evento é a valorização do centro histórico, com apresentações dentro das igrejas, além da valorização dos músicos que vivem em João Pessoa, com a torca de experiências entre os músicos locais e os estrangeiros, com as master classes, um tipo audição demonstrativa. “Nos últimos três anos, o festival tem se destacado no cenário, atraindo público de vários Estados, pessoas que gostam da música clássica”, ressaltou o Maurício Burity, que ainda falou que está confirmado os eventos de fim de ano na orla da capital e o Extremo Cultural, evento realizado no mês de janeiro, tanto no centro histórico como no Busto de Tamandaré, mas que está na fase de pré-produção e que as atrações ainda estão sendo negociadas.

Visando essas atrações para vários públicos, o promotores de eventos privados também se preparam para ofertar uma agenda bem diversificada, passando pelas casas de evento que já estão em atividade, como as boates Loft 142, que mistura shows entre axé, samba, sertanejo e pop rock, o Chopp Time que segue a tendência dessa mistura de ritmos, a cidade se prepara para receber mais duas casas noturnas até o fim deste mês, uma em Tambaú, a People Land e outra no Altiplano, a Pink Elephant.

Dentro do circuitos de atrações nacionais, está se consolidando na agenda da cidade o Campus Festival que terminou neste fim de semana, em sua segunda edição, com várias atividades como mesas redondas, debates em vários seguimentos acadêmicos, voltadas para estudantes universitários, culminando com shows do pernambucano Otto, e a grande atração, Nando Reis.

Outra opção é o tradicional Fest Verão, realizado no mês de janeiro com atrações da Bahia, e do cenários sertanejo e do forró. Nomes como Ivete Sangalo e Bell, ex-vocalista da banda Chiclete com Banana, a dupla Jorge e Mateus, Luan Santana, Wesley Safadão, Gabriel Diniz e Aviões do Forró, são as grandes atrações para um público esperado de 50 mil pessoas.

foto entrevista umPara o reveillon, os produtores estão animados por garantir diversão até o amanhecer do dia, em locais de belas paisagens, e um dos que saíram na frente, com uma programação musical eclética foi o Lovina Bar, também inclusos comidas e bebidas a vontade. “Nós nos preparamos o ano todo para esse momento, a cena de eventos procura atender o maior número de pessoas para que o retorno seja o melhor possível”, revelou Celeste Maia, produtora e colunista de eventos.

Ela destaca que não é fácil esse período porque a concorrência de eventos é grande e o investimento inicial é alto, mas que no verão busca locais mais abertos para que as pessoas entrem no clima da estação.

“Estou produzindo um evento para janeiro, com forte ligação com a estação de férias e verão, porque depois do carnaval, essa fase de eventos fica mais difícil de realizar”, disse Celeste, mas sem revelar o evento que está organizando para não estragar a supresa.

O Lovina tem programação durante a semana toda e nos sábados realiza o evento Sunset, onde reuni vários DJs da cidade para uma troca de experiências como também animar o público com muita música eletrônica. O DJ Claudinho diz que procura ouvir o que as pessoas estão ouvindo para construir o repertório. “Quando chega o verão, já sabemos que vem muita gente de fora da cidade e eu procuro as músicas que estão tocando na rádio, as que chamamos de músicas comerciais, além de muita música antiga que estão sendo repaginadas para a música eletrônica” frisou DJ Claudinho.

Semelhante também pensa o DJ Nando do B, que será o DJ residente da Pink Elephant. “Essa nova casa foi feita para atender também todos os gostos, principalmente os mais comerciais. No momento atual, todos que investem nesse setor de eventos precisa ter a margem mínima de risco e ser versátil”, afirmou Nando.

Para quem gosta da cena alternativa, a opção será mais uma edição do Circuito Varadouro de Verão, com várias atrações do chamado lado B da música. “Já começamos nossas atividades com a realização do Festival Mundo, que mesmo sem muito recursos, conseguimos fazer a 10ª edição com atrações como Seu Pereira, Móveis Coloniais de Acaju, banda de Brasília, em diversos pontos da cidade. Nossa intenção é movimentar o centro histórico, chamar a atenção do setor público para essa área da cidade, entre outros temas”, destacou Rayan Lins, produtor cultural.

Seguindo a tendência dos grandes festivais, em João Pessoa, os produtores estão não só pensando nos shows, mas também numa forma de debater com seu público o papel dos indivíduos na sociedade, assim como o Campus Festival, o Festival Mundo oferece várias oficinas ligadas a cultura, cinema, esporte e até artes cênicas.

O verão 2015\2016 promete muitas atrações e ainda reflexões sobre a sociedade, tudo isso se adequando ao momento social e econômico do Estado.

Preparar um evento de peque ou grande porte, demanda tempo, dedicação, mas quando bem feito o retorno é garantido, tanto para o público quanto para quem organiza.

Da redação por Renato Gallotti

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Redação DiárioPB

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