São Paulo perde do Atlético Nacional em casa
A ansiedade virou frustração. Depois de 49 dias de espera, o São Paulo perdeu o primeiro jogo da semifinal da Libertadores da América. Como se não bastasse as sentidas ausências de Ganso e Kelvin, a derrota de 2 a 0 para o Atlético Nacional está totalmente ligada à expulsão daquele que fez a diretoria desembolsar R$ 22 milhões: Maicon. O infantil cartão vermelho do zagueiro por empurrar a cara de Borja, autor dos dois gols, custou muito caro. Literalmente.
A situação está complicada para o São Paulo. Na próxima quarta-feira, às 21h45, em Medellín, o Tricolor precisa vencer por 2 a 0 para levar a partida para os pênaltis. Para passar direto à final, o placar necessário é 3 a 0. Ou dois gols de diferença desde que faça um (3 a 1, 4 a 2…).
Após o jogo, os arredores do Morumbi tiveram cenas de guerra. Torcedores organizados entraram em confronto com a Polícia Militar. Segundo o tenente-coronel Gonzaga, a briga ocorreu porque parte dos organizados que não entrou no Morumbi agrediu e tentou roubar torcedores comuns e ambulantes. O saldo da briga: 12 policiais feridos, nove pessoas detidas s e três torcedores atendidos no ambulatório (posteriormente foram liberados).
Um dos principais jogadores da equipe, Maicon foi o maior responsável pela enorme frustração dos são-paulinos. Expulso infantilmente, ele derrubou o esquema da equipe, que se perdeu em campo com um a menos e levou dois gols em sequência. Depois, ele falou sobre o lance, pediu desculpas e assumiu a responsabilidade pela derrota.
GE
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