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Reajuste proposto pela Prefeitura aos trabalhadores em educação não chega a 60 reais, esclarece Sindicato

GRVE JPCentenas de trabalhadores em educação da rede municipal de ensino da Capital vestidos de preto, realizaram ato público na manhã de hoje em frente ao Centro Administrativo, em Água Fria, em protesto contra a frustrante contraproposta de 3% de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura aos 16% reivindicados pelo Sindicato que representa a categoria. A greve dos 8.500 profissionais, 4.500 deles professores, afeta diretamente 96 escolas e deixa 60 mil alunos fora da sala de aula.

Durante a manifestação, pacífica e ordeira, houve panelaço e distribuição de panfletos explicativos que levaram à deflagração da greve, dentre eles a indiferença da edilidade à pauta de reivindicações encaminhada há meses pela entidade, que inclui além do reajuste retroativo a janeiro, para ativos e aposentados, atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e reformulação do PCCR.

O Sintem-JP também busca a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório. “A luta também é contra outros problemas, como salas de aula superlotadas, falta de materiais, infraestrutura sucateada e assédio moral, dentre outros que comprometem a qualidade da educação no município”, destacou.

Aumento da PMJP não chega a 60 reais

Ele negou com veemência que o reajuste garantirá um salário de R$ 2.506 para uma carga horária de 30 horas semanais, num valor 74,14% acima do piso nacional da categoria, como vem sendo alardeado pela Prefeitura, para confundir a opinião pública.

E lembrou que atualmente sequer é pago o piso salarial para o professor polivalente prestador de serviço, que percebe R$ 1.052,00, bem inferior aos R$ 1.198,61 previstos para uma carga horária de 25 horas.

“O vencimento inicial referência para o piso do magistério é R$ 1.403,70 e com o reajuste oferecido de 3% iria para R$ 1.445,90, o que representaria um acréscimo de apenas R$ 42,11”, esclareceu. Daniel afirmou ainda que a remuneração, que é de R$ 1.824,92, passaria dos atuais R$ 1.824,92 para R$ 1.879,67, num aumento de R$ 54,75.

Uma nova assembleia será realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa às 15h00 da próxima quarta-feira no auditório da Federação Espírita no bairro da Torre.

Assessoria

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Redação DiárioPB

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