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PSOL denuncia intimidação da PM paulista durante plenária de mulheres

O PSOL acusa a Polícia Militar de São Paulo de tentar intimidar militantes e constranger a realização de uma plenária de mulheres filiadas ao partido que acontece na capital paulista neste sábado (3).

Policias chegaram por volta das 9h da manhã, horário marcado para o início do evento, e exigiram documentos de identidade das organizadoras da “Plenária de Mulheres”, que acontece no Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), localizado na região central da cidade.

Paula Coradi, integrante da Executiva Nacional do PSOL e participante da plenária, afirma que os agentes constrangeram militantes presentes no local, sem apresentar qualquer justificativa formal.

“Eles chegaram com uma postura de se impor. A Polícia chegou aqui pedindo a documentação de quem estava organizando. Falou que está nos monitorando. Tentou intimidar nossas companheiras diversas vezes. A gente falou que tem livre direito de associação, garantido pela Constituição, e não iria passar nada para eles”, relata.

Ainda de acordo com Coradi, os policiais prometeram voltar ao local no período vespertino, e após sua saída do local, carros da corporação tem passado em frente ao espaço de realização da plenária. A plenária segue sendo realizada.

De acordo com o PSOL, a plenária local é um espaço preparatório para o Encontro de Mulheres do partido, que é realizado regularmente e é o responsável por eleger a direção do Setorial de Mulheres da organização. A legenda planeja questionar o governo estadual pela ação dos policiais.

Procurada pelo Brasil de Fato, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não se manifestou até o momento do fechamento da edição original desta matéria.

[Atualização às 13h30]

Os questionamentos da reportagem foram encaminhados à Polícia Militar pela SSP. Em nota, a corporação afirma que as medidas foram tomadas visando a segurança do próprio evento. Leia abaixo a resposta.

A Polícia Militar esclarece que os patrulheiros, que faziam o policiamento na região, foram ao local para verificar concentração de pessoas que se iniciava. Ao tomar ciência de que eram cidadãos ligados a partido político e em reunião para realização de plenária, questionaram se  as pessoas, após as discussões, iriam sair em ato democrático, que pudessem tomar vias públicas. Tudo visando às providências da Polícia Militar para a segurança do evento. Como os presentes disseram que o evento se consistia em reunião interna, os patrulheiros deixaram o local.

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Redação DiárioPB

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