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Produção de polpas de frutas gera renda para famílias na Paraíba

polpas de frutasO trabalho em conjunto feito em uma cooperativa produtora de polpas de frutas tem gerado renda para famílias da cidade de Pombal, no Sertão paraibano. Quinze famílias se beneficiam e produzem 13 tipos de produtos. O lucro é dividido entre os trabalhadores e também destinado para melhorar a estrutura da associação. Polpas são vendidas para escolas e prefeituras.

Uma das associadas, Maria Gorete, conta que o começo foi difícil, mas a insistência fez com que o negócio desse certo. “Compramos a fruta e começamos a processar. Quando nós processamos a primeira fruta, nós perdemos. Foi aquele choro porque não tinha mais dinheiro. Eu consegui mais dinheiro emprestado e fizemos o segundo processamento e foi um sucesso. Vendemos de porta em porta”, explicou.

Apesar de ser um cooperativa, o local já funciona como indústria. O processo começa com uma lavagem inicial das frutas com água em um tanque. Logo depois, os alimentos são despejados em outro local com água e cloro, onde ficam 20 minutos e, em seguida, são lavadas novamente.

Uma a uma, as frutas são selecionadas para depois serem processadas. Em uma máquina, o suco é separado das sementes. Por fim, a polpa é colocada em sacos e armazenada em uma câmara fria. Todos os produtos são comprados de agricultores da região, impulsionando a economia local.

A cooperativa conta com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “A Emater tem participado de todas as fases, principalmente das orientações técnicas, do plantio e outras unidades produtivas para que eles possam se beneficiar para a própria agroindústria”, afirmou o assessor do órgão, Alberto Salgado.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também ajuda a cooperativa. Segundo a professora Monica Tejo, há todo acompanhamento. “A gente está sempre apoiando visando o crescimento e desenvolvimento, principalmente com a qualidade do produto, assim como desenvolvendo um plano de marketing, identidade visual e outros requisitos para inserção do produto no mercado”, disse.

G1/PB

Redação DiárioPB

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