Presidente do PT revela: “Antipetismo superou os limites elementares da civilidade política”

Charliton presidente do pt da paraibaNo início desta semana a imprensa noticiou a internação da ex-primeira dama Marisa Letícia, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e continua internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Minutos após a informação circular entre os veículos de comunicação, as pessoas começaram a se manifestar nas Redes Sociais, e o Professor Charliton, presidente estadual do PT da Paraíba, comentou sobre o ódio presente em alguns posts.

“Não tem como não se assustar com o nível de ódio propagado na internet, e em especial nas Redes Sociais. O antipetismo superou os limites elementares da civilidade política, e pessoas não tiveram a vergonha de desejar publicamente a morte de uma mulher que nada fez contra ninguém. O ‘erro’ dela, pela lógica grotesca deles, é se a esposa do melhor presidente que o Brasil já teve, do homem que tirou milhões da miséria. Um operário que conseguiu ser por duas vezes presidente do Brasil, e isso eles nunca irão perdoar”, destacou.

O Professor Charliton acrescentou que a raiva que essas pessoas sentem pelo Partido dos Trabalhadores é tanta, que elas esquecem as barbaridades feitas pelo governo golpista: “Ao invés de pegarem as suas panelas e baterem nas suas varandas protestando contra os corruptos que fazem parte do governo Temer. Ao invés de irem para as ruas pedindo a saída de ministros denunciados em delações premiadas. Ao invés de tentarem impedir a aprovação da PEC 55, e de outras ações absurdas desse governo golpistas, eles vão para o Facebook e para o Twitter desejar a morte de uma mulher, uma esposa, uma mãe e uma avó”.

Finalizando, o presidente estadual do PT da Paraíba analisou que essa postura de parte da população brasileira mostra que o nosso país não é tão pacato quanto alguns diziam: “Para quem ainda tinha a ilusão de que o Brasil é um país sem preconceitos e sem ódio, basta passar alguns minutos nas Redes Sociais e acompanhar a imprensa. Aqui as pessoas ainda morrem por causa do machismo, da homofobia, racismo, xenofobia e também por terem visões políticas contrárias”.

DIÁRIOPB com Assessoria

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