Potyzinho Lucena faz sua estreia solo no Sabadinho Bom

O repertório, como de lei, abraça os grandes ícones do gênero – Waldir Azevedo, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Sivuca -, mas abre espaço para a produção autoral do paraibano.

“Vamos tocar algumas músicas autorais do meu próximo disco, ‘Na Munganga’, como a própria faixa-título, ‘Peladinha’ e ‘Festa Cigana’, comenta Potyzinho. O álbum, previsto para sair este ano, será o primeiro disco dele totalmente dedicado à música instrumental. “Vai ter de tudo um pouco nele, choro, baião, música flamenca etc.”.

De linhagem nobre de músicos, Potyzinho Lucena herdou do avô, o famoso trombonista Tenente Lucena, co-fundador da Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB), e do pai, o professor Poty Lucena, arranjador e contrabaixista da primeira formação da OSPB, o gosto pela música.

“Cresci nesse ambiente de música”, afirma Potyzinho. “Ainda criança, estudei com meu pai, aprendi a tocar piano e bateria”.

Ainda na adolescência, descobriu o samba e, através dele, o cavaco, instrumento ao qual é devoto já há 20 anos, o que lhe garantiu lugar em alguns dos mais prestigiados conjuntos da cidade, como o Pura Raiz, Mirandinha e Parahyba Samba Trio.

Potyzinho já vem tocando no Sabadinho Bom na formação desses e de outros grupos, como o Chorisso, mas é a primeira vez que lidera um conjunto no palco do projeto da PMJP. Com ele sobem o pai, Poty Lucena (violão) e Carlos Moura (pandeiro e voz). Ao trio se unem, em participações especias, André B (bandolim e voz) e Renan Resende (flauta).

Serviço:

Sabadinho Bom apresenta Potyzinho Lucena Trio.

Praça Rio Branco, Centro Histórico da Capital.

Dia 28 de maio, das 12h30 às 15h.

Gratuito.