Possíveis datas para o início da vacinação contra Covid-19 no Brasil
O Ministério da Saúde do Brasil afastou a notificação hoje da data da vacinação contra a Covid-19.
Outra suposição intermediária seria localizada entre essa data e 10 de fevereiro e uma posterior seriam a partir dessa última data.
Segundo o comunicado, todos os testes e ações nos laboratórios são realizados de forma cautelosa e seguros, ‘pensando sempre no melhor para todos os brasileiros’.
Ontem, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, garantiu que a vacinação naquele estado terá início em janeiro e as datas constarão do programa do governo federal.
‘Quanto ao calendário, começamos a vacinar em janeiro. Agora, quando serão as datas exatas de cada fase da imunização, isso será divulgado pelo PNI, pelo ministro Eduardo Pazuello’, disse Doranz.
Pelos planos, a vacinação no Rio deve chegar a 2,6 milhões de cariocas. A primeira etapa será dividida em quatro fases e terão início com trabalhadores da saúde, pessoas com 75 anos ou mais, idosas de asilos, indígenas e quilombolas (afro-brasileiros).
Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a vacinação em massa da população contra a Covid-19 para garantir uma recuperação econômica sólida.
Ele considerou que a inoculação massiva de brasileiros é ‘o capítulo mais importante’ no combate à pandemia, mas lembrou que será, além de gratuita, voluntária em um país que registra mais de 196 mil mortes e está perto de oito milhões de infecções pelo vírus.
Até o momento, quatro vacinas receberam autorização para ensaios de fase três (em humanos) no Brasil, sendo a mais recente a Ad26.COV2.S, desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo norte-americano Johnson & Johnson.
Anteriormente, as da AstraZeneca / Oxford (Reino Unido), da empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac e da BioNTech / Pfizer (Alemanha / EUA) eram licenciadas.
O governo também está em negociações com a indiana Bharat Biotech para imunizar os brasileiros como um todo em um prazo de 16 meses, a partir do primeiro trimestre.
Da mesma forma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recebeu solicitação do laboratório da Chemical Union para autorizar a fase três da investigação clínica da vacina russa contra a Covid-19, batizada de Sputnik V.