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Polícia abre linha de investigação sobre Marielle que envolve Carlos Bolsonaro

247 –  Em uma nova linha de investigação sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) a Polícia Civil do Rio de Janeiro apura a briga de um assessor da ex-parlamentar com o vereador da capital fluminense Carlos Bolsonaro (PSC). É o que revela a reportagem desta semana de Veja.

Em maio de 2017, um assessor da pessolista andava pelo corredor mostrando o prédio da Câmara de Vereadores a dois amigos. Em frente ao gabinete 905, de Carlos, comentou que ali ficava o filho de um deputado “ultraconservador” que beirava o “fascismo”. Carluxo ouviu a conversa e, aos berros, começou a discutir. Marielle apareceu para acalmar a situação.

Segundo a matéria, desde a briga, o filho de Jair Bolsonaro passou a evitar até entrar no elevador se Marielle ou assessores dela estivessem presentes. Pelo menos quatro ex-­funcionários de Carlos foram ouvidos até agora.

As suspeitas de ligação da família Bolsonaro com o crime voltou a ganhar ampla repercussão na imprensa na terça-feira (29). De acordo com revelações feita pelo Jornal Nacional, naquele dia, porteiro do condomínio contou à polícia que, horas antes do assassinato, um dos envolvidos no crime, Élcio de Queiroz, entrou no local e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro.

Segundo as investigações, Queiroz do local de carro junto com o ex-policial Ronnie Lessa, que teria efetuado dos disparos e morava no mesmo condomínio de Bolsonaro. Queiroz  é o mesmo havia postado no Facebook uma foto ao lado do atual ocupante do Planalto.

Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então deputado estava em Brasília no dia da visita de Queiroz. O detalhe é que Bolsonaro apenas tinha passagem marcada para o Rio no dia da visita, conforme atestou o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço (confira aqui).

O Ministério Público (MP-RJ) afirmou que o porteiro mentiu ao dizer que tinha telefonado para a casa de Jair Bolsonaro, número 58, quando Queiroz chegou ao local.

O assassinato de Marielle tem ligação com o crime organizado. A ex-parlamentar era ativista de direitos humanos. Denunciava a violência cometidas por policiais contra as populações marginalizadas e a atuação de milícias nas favelas.

Os atiradores efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras e antes perseguiram o carro da então parlamentar por cerca de quatro quilômetros. Até a Anistia Internacional já criticou a demora para um desfecho sobre o crime.

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Redação DiárioPB

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