Pacientes confirmados com Covid-19 na Paraíba estão curados, diz secretário
Os três casos confirmados de Covid-19 na Paraíba estão curados. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Geraldo Medeiros nesta quarta-feira (25).
“São três casos confirmados, dois em João Pessoa e um de Igaraci no Sertão da Paraíba e temos uma evolução normal em casa. Os pacientes apresentaram sintomas leves respiratórios e foram orientados a ficarem 14 dias em casa, em isolamento domiciliar. Elas evoluíram bem e estão curadas após os 14 dias.
O secretário destacou ainda que não existe tratamento nem vacina para o novo coronavírus. “Existem trabalhos mostrando algumas drogas, mas não tem evidência científica segura. O tratamento é sintomático: se tem febre, toma um antitérmico, se tem dor, toma analgésico além de muito líquido e se alimentar bem”, disse.
De acordo com o secretário, 80% dos pacientes que tem coronavírus apresentam sintomas respiratórios leves e a recomendação é que fiquem em casa. “Não há necessidade de ir a UPAs, emergência e hospitais porque senão vai transmitir o vírus para outras pessoas”, alertou.
Declaração de Bolsonaro
Medeiros comentou o pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que minimizou a pandemia do novo coronavírus e incitou a população sair do isolamento social.
Para o secretário, a declaração do presidente contraria tudo o que seu corpo técnico como ministro da Saúde, secretário de Vigilância e Saúde e secretário Executivo preconizam para o Brasil. “O enfrentamento ao coronavírus na opinião mundial só conseguiria ter êxito a partir do momento que possamos conseguir o isolamento social, que as pessoas em casa evitem contato com outras pessoas e aglomerações”, disse.
Maternidade Frei Damião
Após ser descartada a hipótese de que a funcionária da Maternidade Frei Damião tenha falecido de Covid-19, nesta terça-feira (25) e áudios começarem a circular nas redes sociais afirmando que vítima teria falecido de H1N1, o secretário destacou que não se pode fazer este tipo de afirmação.
Seguindo a nota da secretaria, o secretário afirmou que a causa da morte pode ter sido H1N1, porém é preciso haver resposta dos testes. Ele confirmou que existem profissionais afastados com suspeita de uma virose e que a unidade hospitalar está momentaneamente com restrição no atendimento, mas garantiu que espera reiniciar o funcionamento assim que os resultados forem apresentados.
A respeito da desinfecção da maternidade, Medeiros alegou que esta é uma atitude a mais, mas que é necessário que as pessoas entendam que não é só a aspersão de substância que contribui com a diminuição do corona, o mais importante é o profissional lavar as mãos, evitar tocar os olhos, nariz e boca e manter a etiqueta respiratória utilizando o braço quando for tossir ou espirrar.