JUSTIÇA

Mauro Cid diz à PF que entorno de Bolsonaro seguiu atacando urnas eletrônicas mesmo sabendo que elas eram seguras

Ex-ajudante de ordens fortaleceu a colaboração com a PF e corroborou elementos alcançados pela investigação após o acordo de delação premiada ser fechado

O depoimento de quase nove horas que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestou à Polícia Federal serviu para esclarecer diversos pontos relacionados à sua delação premiada e corroboraram elementos das investigações relacionadas à vacinação, esquema de venda das joias sauditas, além do planejamento de um suposto golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a coluna da jornalista Camila Bomfim, do G1, o militar relatou que aliados de Bolsonaro já tinham conhecimento de que não havia fraude nas urnas eletrônicas e que o sistema era seguro e confiável. “No depoimento, Cid relata que, mesmo ciente da legitimidade das urnas eletrônicas, o grupo persistiu na disseminação de narrativas desacreditando o sistema, considerando isso como a única maneira de fundamentar o suposto golpe em planejamento”, destaca a reportagem.

As mensagens encontradas pela PF no celular de Mauro Cid também confirmaram que, apesar dos relatórios e reuniões que atestavam a segurança das urnas, o discurso e os planos do grupo continuavam, incluindo a elaboração de uma minuta do golpe e a suspeita de um texto golpista editado pelo próprio Bolsonaro.

Brasil 247

Ouça nossa Rádio enquanto você navega no Portal de Notícias


  Podcast Dez Minutos no Confessionário

Redação DiárioPB

Portal de notícias da Paraíba, Brasil e o mundo

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo