Luiz Couto visita grupo que está em greve de fome em Brasília contra prisão de Lula
O deputado federal paraibano Luiz Couto (PT), que é presidente da Comissão de Direitos humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, participou na tarde desta terça-feira (7), junto com os deputados federais Elvino Bohn Gass (PT-RS), Enio Verri (PT-PR), Henrique Fontana (PT-RS), Luiz Sergio (PT-RJ), Leonardo Monteiro (PT-MG), Nilto Tatto (PT-SP), Padre João (PT-MG), João Daniel (PT-SE), Marcon (PT-RS) e José Airton Cirilo (PT-CE), do ato organizado pelos militantes de organizações do campo e da cidade em greve de fome pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O grupo foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para protocolar 11 pedidos de audiência com os ministros que compõem a mais alta Corte. Eles querem que o tribunal coloque em votação duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADC) que questionam a possibilidade de prisão, após condenação em segunda instância, do petista.
“Manifesto minha solidariedade aos militantes promovem esse grande ato conjunto, com a greve de fome, no intuito de colocar em pauta duas Ações Declaratórias de Inconstitucionalidade cujo objetivo é deixar claro que não se pode prender alguém a não ser em flagrante delito ou quando transitado em julgado. É isso que reza nossa Constituição. Prenderam nosso ex-presidente por alegação de ser dono de um tríplex que nunca pertenceu a Lula. As provas do processo estão bem fundamentadas, mas a justiça que foi imposta a Lula feriu todos os princípios constitucionais existentes. Isso foi uma invenção de Sergio Moro, que está nitidamente trabalhando para os Estados Unidos”, afirmou o deputado Luiz Couto.
O protesto extremo, que chegou ao seu oitavo dia nesta terça-feira (7), ganhou a adesão do militante do Levante Popular da Juventude Leonardo Armando. Com ele, agora são sete os manifestantes em greve de fome. O estado de saúde dos seis primeiros, que resistem sem ingerir nenhum alimento, apenas tomando água e soro, chama a atenção das equipes de saúde, o que aumenta a pressão sobre as autoridades para o atendimento da pauta dos grevistas.