Judiciário brasileiro decide por corte de gastos em seus orçamentos
As propostas orçamentárias para 2018 preveem medidas para enxugar custos
O motivo que levou tribunais superiores a cortar gastos e se adaptar ao ajuste fiscal é a suposta crise financeira. Apesar de ainda não definir o valor total da medida, os cortes atingem os orçamentos do STF e mais quatro tribunais: Superior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Juntos as cinco cortes do judiciário têm um orçamento previsto para mais de R$5 bilhões para 2018, dos quais dois terços são estritamente gastos com pessoal. Os maiores orçamentos são o do TST e do STJ (ambos com R$1,5 bilhão). As restrições nos gastos envolve o pagamento de diárias, passagens e mexe até no cafezinho servido nas repartições. O TSE, por sua vez, restringiu o início de novas obras, privilegiando as que estão em andamento.
Foram revistos contratos, como o da TV Justiça, que caiu de R$21 milhões para R$16 milhões; suspensas aquisições de notebooks a ministros e assessores; diminuição da frota de veículos oficiais; e os gastos com impressão de documentos também sofreram alteração, com a proposta de economizar papel.
Da Redação Com Agência Brasil
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