Indústria confirma reação e cresce em dez dos 14 estados pesquisados pelo IBGE

soldadorO aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de julho para agosto, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os maiores avanços foram no Rio Grande do Sul (4,2%), Goiás (3,3%) e Espírito Santo (3,2%), segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (8).

Nos resultados, o Rio Grande do Sul registrou o segundo mês seguido de crescimento na produção, acumulando nesse período expansão de 6,0%. Já o estado de Goiás eliminou o recuo de 2% verificado em julho último, enquanto o Espírito Santo acumulou ganho de 11,2% em três meses consecutivos de taxas positivas.

Os números confirmam a previsão feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última sexta-feira (3), de que a recuperação da indústria e do varejo entre julho e agosto sinalizam retomada da economia brasileira no segundo semestre. “A economia está em trajetória de aceleração nesse terceiro trimestre e isso vai continuar no quarto”, enfatizou o ministro na ocasião.

Ceará (2,8%), Pernambuco (2,7%), Paraná (2,1%), Pará (2%) e São Paulo (0,8%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (0,7%), enquanto Santa Catarina (0,5%) e Minas Gerais (0,1%) mostraram avanços mais moderados.

Indústria em cheque no mundo
Nesta terça-feira (7), o Ministério da Economia da Alemanha informou que a produção industrial daquele país, que representa a maior economia da Europa, teve a pior queda em cinco anos, desde o início da crise financeira , em 2009. A baixa foi de 4% na comparação mensal, bem acima da expectativa do mercado, que girava em torno de um recuo de 1,5%.

A queda reflete a desconfiança das empresas em fazer novos investimentos, fenômeno que se repete em todo o mundo. Em vista deste cenário, nesta terça-feira, o ministro Guido Mantega também pediu que países desenvolvidos adotem medidas mais eficientes e façam esforço extra para estimular o crescimento das suas economias e, assim, contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Segundo Guido Mantega, a discussão sobre como elevar o PIB no mundo faz parte da agenda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do G-20 e é essa a posição que o Brasil defenderá durante a reunião de cúpula do grupo, que acontecerá na Austrália, em novembro.

Fonte: com informações do Ministério da Fazenda e do IBGE.

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Redação DiárioPB

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