ENTRETENIMENTO

Humorista Evandro Santo pede R$ 60 mil de indenização por agressão

“Trata-se de ação de indenização por dano moral decorrente de homofobia, consistente em um soco na região da boca e do nariz, cometida pelo primeiro requerido, incentivado por seu genitor, segundo requerido, contra o autor, figura pública”, consta na denúncia.

No processo, os advogados também reforçam que a indenização não visa reparar a dor do episódio sofrido por Evandro, mas obter um valor que amenize o sofrimento provocado.

A ação foi ingressada na Justiça na tarde de terça-feira (26) e distribuída na 11ª Vara Cível em São Paulo e será julgada pela juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha.

Entenda o caso

Evandro Santo, ator conhecido pelo seu personagem Christian Pior, postou uma foto com o rosto inchado nas redes sociais, em outubro deste ano, e relatou ter sido vítima de homofobia após um show de comédia que apresentou em uma casa noturna de Marília.

“Esta não é uma foto bonita e nem legal. Esta foto mostra o quanto devemos ter cuidado com pessoas com aparência “normal”, porque o ódio e a homofobia não tem cara.”

O agressor teria participado, minutos antes, de um quadro do show onde ganhou um selinho do humorista. Um vídeo divulgado pela assessoria de Evandro mostra o momento do “beijo” e os aplausos da plateia.

“Ele super aceitou bem, fez o Tinder, ganhou um selinho meu, deu risada assim como a moça ganhou um meu e deu risada. Saiu do palco de boa”, escreveu o ator na época.

No entanto, depois que o show acabou, o ator conta que foi surpreendido ao sair do banheiro e levou um soco no rosto, do rapaz que havia participado do show. Além disso, o comediante disse que foi chamado de “viado”.

Por causa disso, a assessoria informou que o artista foi até a delegacia de Marília para registrar um boletim de ocorrência, mas recebeu a notícia de que teria que esperar quatro horas.

Assim, ainda segundo a assessoria, como o ator tinha compromissos em São Paulo, decidiu não aguardar e fazer o BO na capital, além de processar os envolvidos por homofobia e danos morais.

O boletim de ocorrência registrado em São Paulo, na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), ligada ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), relata os crimes de lesão corporal e homofobia, situação que passou a ser criminalizada com base na lei de racismo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

G1

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