Homenagens a grandes mestres marcam a 2ª noite da Série A do Rio

estácioDas oito escolas que se apresentaram no segundo e último dia de desfiles das escolas de samba da Série A, no Sambódromo do Rio, quatro prestaram homenagens a nomes da cultura brasileira: Grande Otelo (Acadêmicos de Santa Cruz); Inocentes de Belford Roxo(Nelson Sargento); Unidos de Padre Miguel(Ariano Suassuna); e Renascer de Jacarepaguá (Candeia).

Já a Alegria da Zona Sul e a Estácio de Sá homenagearam o carioca e os 450 anos do Rio, respectivamente. Oxum foi o tema do enredo da Império da Tijuca e a Acadêmicos do Cubango falou da influência africana em Niterói, cidade representada pela escola.

Ao contrário do primeiro dia de desfile das escolas da Série A, quando componentes de algumas escolas como a Unidos de Bangu e a Em Cima da Hora desfilaram sem fantasias, o dia foi marcado por apresentações caprichadas e criativas. Com torcidas organizadas, Império da Tijuca e Acadêmico do Cubango empolgaram as arquibancadas, repletas de turistas. A noite também foi das musas de tapa-sexo, que brilharam com pouca roupa.

ALEGRIA DA ZONA SUL

Com o enredo “Kari’oca”, a escola da Zona Sul

falou do jeito irreverente e informal do carioca. A irreverência já deu o tom logo no carro abre-alas da escola, que trouxe oito modelos plus size.

“É uma proposta irreverente do carnavalesco e que mostra que a cidade tem maravilhas para todos os gostos”, disse Olga, uma das modelos. A escola também trouxe alas homenageando o “Carioca da Gema”, o Cristo Redentor, o futebol e os ambulantes.

falou do jeito irreverente e informal do carioca. A irreverência já deu o tom logo no carro abre-alas da escola, que trouxe oito modelos plus size.

“É uma proposta irreverente do carnavalesco e que mostra que a cidade tem maravilhas para todos os gostos”, disse Olga, uma das modelos. A escola também trouxe alas homenageando o “Carioca da Gema”, o Cristo Redentor, o futebol e os ambulantes.

Nelson Sargento, o grande homenageado pela escola de Belford Roxo, chegou à concentração da Sapucaí de cadeira de rodas. Durante o desfile, o tradicional mangueirense de 91 anos emocionou quem estava nas arquibancadas ao se levantar para saudar o público.

“Nunca esperei na minha vida que eu teria uma homenagem como essa”, disse Nelson, que veio no último carro da escola.

Quarta escola da Série A a entrar na Marques de Sapucaí, a Unidos de Padre Miguel trouxe mais uma homenagem na noite. Na agremiação da Zona Oeste, o reverenciado da vez foi Ariano Suassuna, com o enredo “O cavaleiro amorial mandacariza o carnaval”.

À frente de um carro com caveiras de animais que representavam a miséria do sertão estava a modelo Andreia Martins e seu tapa-sexo de apenas 3cm.

Um enredo que cantou Oxum. Assim a Império da Tijuca entrou na Avenida, trazendo, já no carro abre-alas, a atriz Erika Januza encarnando a orixá.

Em plena crise hídrica, a escola tijucana usou água numa cachoeira artificial para homenagear Oxum, mas o carnavalesco Júnior Pernambucano disse ao G1 que estava muito tranquilo. Os 5 mil litros de  água da alegoria eram de reuso do  barracão da escola.

A escola da Zona Oeste encerrou as homenagens da noite, prestando seu tributo ao sambista, cantor e compositor Antônio Candeia Filho.

A Renascer mostrou o amor de Candeia – que faria 80 anos em 2015 se estivesse vivo – pela Portela e pelo samba. Apesar das dificuldades financeiras relatadas pela diretoria, os componentes cantaram o samba durante todo o desfile.

A influência africana no Morro do Cubango foi o tema do desfile da escola de Niterói, que veio colorida e luxuosa.

Com belas fantasias e cores fortes, a  escola exaltou a identidade africana e mostrou a relação de Niterói com o tráfico de escravos.

A escola encerrou o desfile com 55 minutos de desfile e os integrantes da escola comemoraram na dispersão.

Um das escolas de samba mais antigas do país, a tradicional Estácio de Sá trouxe para a Marquês de Sapucaí a História do Rio de Janeiro, que este ano completa 450 anos.

No início do desfile, uma nuvem de fumaça espessa encobriu o início do desfile, resultado da grande quantidade de fogos de artifícios utilizados para marcar a entrada da escola na Avenida.

G1

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Redação DiárioPB

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