Governo do Estado começa distribuição de repelentes para gestantes do Bolsa Família
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), começou a distribuição de repelentes para os municípios. Até o momento, a Paraíba recebeu do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) dois lotes de repelentes para atender as grávidas na prevenção das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika e chikungunya. Nesta primeira etapa, cada lote conta com 31.380 repelentes. Até o final do ano, a Paraíba vai receber 502.050 frascos.
Seguindo orientações do MDSA, a SES envia os lotes de repelentes às unidades regionais de saúde e cada município fica responsável pelo planejamento e execução da ação de distribuição dos frascos, sendo que cada gestante beneficiária do Bolsa Família terá direito a dois vidros do produto. “Fizemos a distribuição dos frascos para as doze Gerências Regionais de Saúde da Paraíba. A nossa logística de distribuição será através das GRS, com exceção dos municípios de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Campina Grande, que devem retirar os frascos do repelente diretamente no Almoxarifado Central do Estado, pois devido ao grande volume de repelentes a gente não teria como armazenar essa quantidade nas gerências de saúde”, explicou a secretária de Saúde do Estado, Claudia Veras.
De acordo com especificação do Ministério da Saúde, o produto a ser distribuído está acondicionado em frascos do tipo spray de 200 ml e deve ser aplicado duas vezes ao dia, com intervalo de 10 horas, que é o tempo de proteção após a aplicação. A SES recomenda que o repelente seja usado exclusivamente por grávidas, e não por toda a família. O repelente protege contra os mosquitos Aedes aegypti, Culex (pernilongo) e o Anopheles aquasalis que é o mosquito hospedeiro de transmissor da malária. A data e local de distribuição dos repelentes ficam a critério dos municípios.
Prevenção – Os repelentes são eficazes para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, o que é especialmente importante para mulheres durante a gravidez, já que, além da dengue e da chikungunya, o mosquito também transmite o vírus zika que pode causar microcefalia nos bebês.
É importante que as gestantes adotem também outras medidas que possam evitar o contato com o Aedes, como manter portas e janelas fechadas ou com telas protetoras e usar calça e camisa de manga comprida.
Outra ação importante para o combate ao mosquito é a eliminação de recipientes que acumulem água parada. Locais como pratos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser usados pelas larvas do mosquito para se proliferarem.
DIÁRIOPB com Assessoria