Gilmar critica Moro e prisões provisórias: quem defende tortura não pode ter assento no STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes voltou a disparar críticas contra a Lava Jato e a citar os vazamentos do The Intercept durante o julgamento desta quarta-feira 2, em que o plenário confirmou a concordância com a tese que pode anular sentenças da Lava Jato.
Ao citar diálogos dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, vazados na conhecida como ‘Vaza Jato’, Gilmar descreveu o chefe do grupo, o procurador Deltan Dallagnol, como “um sujeito tão vaidoso que falava com o ‘espelho’, no caso o Telegram”.
Já o então juiz Sérgio Moro, destacou Gilmar, “era o verdadeiro chefe da força-tarefa de Curitiba. Quem acha que isso é normal certamente não está lendo a Constituição e o nosso Código de Processo Penal”.
Em determinado momento de seu voto a respeito da flexibilização da regra sobre a ordem da fala dos réus delatados e delatores nos processos da Lava Jato, Gilmar declarou que “quem defende tortura não pode ter assento no STF”.
Ele se referia a Moro e a prisões preventivas praticadas pela força-tarefa. “Usava-se a prisão provisória como elemento de tortura”, completou.
“Quem defende tortura não pode ter assento na Corte Constitucional. O Brasil viveu uma era de trevas no que diz respeito ao processo penal.”
Brasil 247