Frei Anastácio se solidariza com Lula e elogia discurso feito pelo ex-presidente
O deputado estadual Frei Anastácio elogiou a forma como Lula optou para se entregar a Polícia Federal, numa decisão anunciada em discurso para a nação. “Ele agiu de forma decente, afirmando para a nação brasileira que não está fugindo da prisão porque não é ladrão. Lula deixou claro que tudo foi orquestrado para evitar que ele seja candidato a Presidente da República. Eles não estão interessados na prisão. Querem Lula fora das eleições”, disse Frei Anastácio.
Frei Anastácio disse ainda que o discurso de Lula, que durou 55 minutos, no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (São Paulo), entra para a história recente da política no Brasil. “Ele mostrou, como sempre, sua responsabilidade com o povo que acredita nos seus ideários, ao explicar tudo que está por traz dessa prisão injusta, orquestrada pelas elites e a grande mídia. Como essas elites não têm coragem de enfrentar Lula nas urnas armaram tudo para condená-lo, como forma de tentar evitar que ele seja candidato a Presidente da República”, disse Frei Anastácio.
O deputado exaltou ainda a presença da militância e dos simpatizantes de Lula, nas ruas de todo o Brasil, que foram protestar contra a prisão do ex-presidente. “Parabéns a todos aqueles e aquelas que foram às ruas, de forma pacífica, para mostrar sua indignação a essa situação que sendo questionada em todo o planeta”, destacou.
O parlamentar destacou ainda, vários trechos do discurso de Lula que, segundo ele, são a verdade que precisa ser dita à nação sobre as elites que não querem um governo popular. “Lula disse como muita verdade que é um construtor de sonhos. Ele afirmou: “Sonhei que era possível um metalúrgico, sem diploma, cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados cuidaram da educação. Sonhei que era possível pegar os estudantes da periferia e colocá-los nas melhores universidades do País. Daqui a pouco vamos ter juízes e procuradores nascidos na favela, nascidos na periferia. Se esse crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso”, afirmou Lula;
A militância
O deputado também destacou a forma como Lula se dirigiu aos militantes ao dizer que “a morte de um combatente não para uma revolução e vocês serão milhões e milhões de Lulas. Quanto mais dias me deixarem lá, mais Lulas andarão por este País. Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais poderão deter a chegada da primavera”, disse Lula; “Em muito pouco tempo, ficará claro que os criminosos são o delegado que me investigou, o procurador que me acusou e o juiz que me condenou. Vou para lá de cabeça erguida e vou sair de peito estufado”, disse Lula.
Lula também protestou contra as campanhas de mídia de que foi vítima. “O que eles não se dão conta é de que, quanto mais me atacam, mais cresce a minha relação com o povo brasileiro”, disse o ex-presidente com a voz rouca. “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais podem deter a chegada da primavera”, disse Lula.
O ex-presidente também se referiu a Sergio Moro. “Eu gostaria de fazer um debate com ele e eu o desafio a mostrar alguma prova”, afirmou. “Eu sou um construtor de sonhos. Sonhei que era possível um metalúrgico, sem diploma, cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados cuidaram da educação. Sonhei que era possível pegar os estudantes da periferia e colocá-los nas melhores universidades do País. Daqui a pouco vamos ter juízes e procuradores nascidos na favela, nascidos na periferia. Esse crime eu cometi. Esse crime eles não querem que eu cometa mais. Se esse crime que eu cometi, eu vou continuar sendo criminoso”, afirmou Lula.
Assessoria