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Frei Anastácio diz que privatização da transposição do São Francisco é um crime contra o povo nordestino

O deputado federal Frei Anastácio (PT/PB) criticou o decreto de número 9954/2019, assinado por Jair Bolsonaro, no dia 5 de setembro, que dispõe sobre o processo de privatização da Transposição das Águas do Rio São Francisco. “Esse é mais um ataque desse governo contra o Nordeste. É um crime contra o povo nordestino”, lamentou o deputado.

De acordo com o deputado, o preço será pago pelo povo. “O que restará para o povo das cidades beneficiadas pela transposição será pagar mais caro pela água que consumir”, disse o deputado.

O decreto assinado por Bolsonaro inclui o Projeto São Francisco de Integração de Bacias, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

O governo vai abrir um leilão para a iniciativa privada que será chamada para gerar e vender energia ao longo dos canais Norte e Leste da Transposição.

“Ora, este Governo não engana ninguém, esta é só mais uma demonstração de que ele não se importa com o povo nordestino. Está colocando os interesses do povo em segundo plano, para dar vez aos interesses dos empresários”, disse Frei Anastácio.

Para o parlamentar, estamos vendo a maior obra hídrica do país, sonhada pelo imperador Dom Pedro II e realizada pelo operário Lula, para ajudar o povo nordestino, sendo usada para beneficiar investidores de forma disfarçada de desenvolvimento regional.

O projeto

A transposição do Rio São Francisco conta com dois eixos: O Norte, com 260 km, e o Leste, com 217 km e foi pensado para beneficiar 12 milhões de pessoas nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, em 390 municípios.

No Eixo Norte, as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco passam pelos seguintes municípios: Cabrobó,Salgueiro, Terranova e Verdejante, em Pernambuco; Penaforte, Jati, Brejo Santo, Mauriti e Barro, no Ceará; São José de Piranhas, Monte Horebe e Cajazeiras, na Paraíba. Já no Eixo Leste, o empreendimento atravessa os municípios pernambucanos de Floresta, Custódia, Betânia e Sertânia; e a cidade paraibana de Monteiro.

Assessoria

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Redação DiárioPB

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