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Frei Anastácio apresenta voto de aplauso pelos 30 anos da CPT Nordeste Dois

30 anos da CPT Nordeste DoisO deputado estadual Frei Anastácio apresentou Voto de Aplauso na Assembleia Legislativa pelos 30 anos de fundação da Comissão Pastoral da Terra NE II (CPT), que tem atuação na Paraíba, Pernambuco e Alagas com trabalho em mais de 300 municípios. Atualmente, a Pastoral assiste a 13.822 famílias que somam um total de 69.111 pessoas.

Para comemorar as três décadas de fundação, a CPT elaborou uma programação desenvolvida durante todo o final de semana com encerramento nesta segunda-feira (13). Foram realizadas palestras e atividades rememorando o trabalho que vem sendo realizado. Além disso, foram realizadas homenagens a agentes e fundadores da Pastoral, a exemplo de Frei Anastácio que foi o primeiro coordenador na Paraíba. As comemorações terminarão com a celebração de uma missa, nesta segunda-feira pela manhã, e depois será realizada uma caminhada da Catedral Metropolitana até a Praça dos Três Poderes no cento de João Pessoa.

A CPT nacional foi criada em 1975 em Goiás, por Bispos, para ajudar na mediação dos conflitos de terra daquele estado. Mas, no Nordeste, o então arcebispo do Recife e presidente da Regional Nordeste II da CNBB, Dom José Cardoso Sobrinho, conhecido pelo seu conservadorismo havia desautorizado a Assembleia e destituiu a equipe central do setor Pastoral da Regional NE/II. Diante disso, os então membros decidiram se filiar a CPT Nacional.

A CPT João Pessoa foi criada durante a gestão de Dom José Marias Pires, arcebispo da Paraíba. Logo em seguida foi criado um Centro de direitos humanos e, paralelo, instituída a Pastoral Rural, que tinha como coordenação, Frei Anastácio, Frei Hermano José, Irmã Tonny, Irmã Marlene e o casal Genaro e Glaúcia, que acompanhavam os conflitos rurais em toda arquidiocese. Só em outubro de 1988, a Pastoral Rural Passou a ser reconhecida como Comissão Pastoral da Terra- João Pessoa -, que continuou o seu trabalho com as comunidades da diocese de João Pessoa.

Frei Anastácio relatou que a Comissão Pastoral da Terra realiza um serviço dedicado à causa dos homens e mulheres pobres do campo brasileiro, fazendo uma assessoria na organização e na defesa dos direitos e da conquista de espaços econômicos, políticos, sociais e culturais. A realidade e os anseios dos mesmos orientam sua missão.

O ponto de partida de sua ação é a experiência dos trabalhadores (as) rurais, sua fé e sua capacidade de assumir sua própria história. Enquanto pastoral, a CPT é um organismo de igrejas, que se comprometem e colaboram com suas iniciativas, particularmente a Igreja Católica e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), na Paraíba, existem quatro equipes de CPT’s, em João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras.

Linhas de trabalho

            As principais linhas de trabalhos dessas CPTs são luta pela terra e pela reforma agrária, pequena produção agropecuária, luta pelos direitos, desenvolvimento local e cidadania. Hoje, em João Pessoa, são atendidas 80 comunidades da diocese de João Pessoa, totalizando assim 5.000 mil atendidos pela comissão, que visa ser apoio nas lutas dos trabalhadores e com isso Estimula a cooperação entre as diversas organizações dos assentados que atuem no âmbito local, na perspectiva de um mercado solidário.

Aqui na Paraíba, um dos principais fundadores foi Frei Anastácio que se tornando o primeiro coordenador da Pastoral durante três mandatos, e depois conselheiro por vários anos. A grande maioria dos conflitos de terra na Paraíba tem acompanhamento da CPT. Essa entidade já ajudou a milhares de famílias conseguirem terra para trabalhar e dela retirar o sustento.

Famílias assistidas

Atualmente, a CPT NE/II acompanha 300 comunidades em mais de 300 municípios nos estados da Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Ao todo são 13.822 famílias e 69.111 pessoas amparadas. O trabalho da CPT consiste em fortalecer a organização e articulação dos grupos; apoiar a construção de territórios livres e autônomos; acompanhar os conflitos agrários e denunciar os impactos causados pelo latifúndio às comunidades.

Assessoria

Redação DiárioPB

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