FPF escolhe nova diretoria nesta sexta-feira

Esta sexta-feira (12) será marcante para o futebol paraibano. Após 25 anos da última disputa pela presidência da Federação Paraibana de Futebol (FPF) com mais de uma chapa concorrendo, três nomes travarão uma batalha nas urnas, para que seja eleito o novo presidente da maior entidade do futebol estadual, que será o primeiro sucessor de Rosilene Gomes, em mais de duas décadas de atuação da ex-dirigente.

Amadeu Rodrigues, Coriolano Coutinho e João Máximo Malheiros prometem um pleito pacífico, para que as cenas de violência ocorridas nas eleições de 1989 possam ser apagadas da memória dos desportistas que esperaram por este momento de democracia. Ao todo, 61 entidades (envolvendo clubes amadores, profissionais e ligas desportivas) serão os responsáveis pela escolha do novo presidente da FPF.

O pleito acontecerá hoje, na sede da entidade, das 9h às 14h. O local de votação será a sala de reuniões da Federação, onde a relação dos votantes atenderá a ordem alfabética. Logo ao final do processo, a urna será encaminhada para o Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), que fica no mesmo prédio da FPF, para que ocorra a apuração, acompanhada pelos presidenciáveis, um advogado de cada chapa e os meios de comunicação.

Para garantir que o processo eleitoral aconteça dentro da normalidade, a Junta Administrativa contará com uma empresa de segurança privada, além da presença de policiais militares. A atual gestão se encerrará no dia 31 de dezembro, mas ainda não se sabe se o presidente será empossado de imediato ou se só no dia 1 de janeiro de 2015.

Fim da reeleição ilimitada

Uma alteração radical, no Estatuto da Federação Paraibana de Futebol. Esta é a proposta de Amadeu Rodrigues, apontando que um mesmo presidente não pode ficar mais de oito anos no cargo. Ele ainda quer evitar o voto por procuração, como estabelece o atual Estatuto. Também garante que as taxas para inscrição de atleta serão reduzidas.

“Sabemos que, a parte financeira é muito importante. Por isso, temos de discutir este assunto com os dirigentes dos clubes e das ligas”, disse Amadeu, que promete maior atenção na formulação do Estatuto. “Atualmente, não temos a determinação de comissão eleitoral e qualquer clube pode votar com procuração. Temos de evitar isso”.

As mudanças previstas por Amadeu Rodrigues seguem ainda no campo da reeleição de futuros presidentes da entidade. Ele pretende tomar a iniciativa de reunir uma assembleia geral, com dirigentes de clubes amadores, profissionais e ligas, para estabelecer o prazo de dois mandatos, com quatro anos cada, para os novos mandatários da FPF.

Amadeu Rodrigues garante ter acompanhando de muito tempo a necessidade da Federação ajudar os dirigentes dos clubes amadores, que são responsáveis pelas descobertas de novos jogadores para o futebol profissional. “Ser um jogador de futebol tem sido o sonho de muitos garotos e vamos ajudar a estes atletas”.

Portal Correio