Final da Champions: Real e Atlético de Madrid têm reencontro histórico em Milão

real madridA genialidade de um craque contra o pragmatismo de um treinador que é símbolo de um clube. Real Madrid e Atlético de Madrid decidem a Liga dos Campeões sob a mística de Cristiano Ronaldo e Diego Simeone dois anos depois do duelo em Lisboa, também pela final da ‘Champions’, na qual o português levou a melhor e ajudou os merengues a levantar a taça pela décima vez, impedindo a inédita conquista do rival. No clássico de hoje, às 15h45 (de Brasília), no San Siro, o técnico argentino espera levar a melhor, mas evita falar em vingança.

“Creio que a palavra vingança é negativa, porque recorda derrotas, momentos maus. Ao contrário, a palavra oportunidade remete para otimismo, segurança, confiança e expressa o que está para vir, o que queremos, que é vencer a Liga dos Campeões”, disse Simeone, que, confiante, saboreia a hegemonia de seu clube sobre o Real Madrid desde a final na capital portuguesa — em dez confrontos, foram cinco vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.

Para aproveitar a oportunidade de erguer a taça e entrar definitivamente para a história do Atlético de Madrid, Simeone confia nos pilares Godín, Gabi e Koke, além da força do setor ofensivo, em que o francês Griezmann e o espanhol Fernando Torres são os nomes mais badalados. O camisa 7, artilheiro do time na competição, com sete gols, tornou-se o homem mais decisivo na reta final, marcando duas vezes nos 2 a 0 sobre o Barcelona, e balançando a rede em Munique, na derrota para o Bayern por 2 a 1, que valeu a classificação aos espanhóis.

Mas, quando o assunto é gol, Cristiano Ronaldo, claro, é a grande atração — é o artilheiro da atual Liga dos Campeões. Até agora, foram 16 gols e, se marcar hoje, CR7, ao menos, igualará o desempenho de duas temporadas atrás, quando chegou a 17 gols na final contra os atleticanos, em Lisboa. Sua meta, porém, é superar tal recorde, mesmo sem estar 100% fisicamente.

“O Ronaldo tem sentido algumas dores, mas são coisas que desaparecem quanto se tem de jogar uma final de Liga dos Campeões. Vai ser um jogo extremamente difícil, perdemos alguns jogadores desde 2014, mas temos uma grande história”, disse o técnico Zinedine Zidane, que não estava no clube em 2014, mas é um dos grandes ídolos da história do clube.

OUTRO DUELO DE PESO

A final de hoje colocará frente a frente os laterais Marcelo e Filipe Luís, que travam um duelo pela camisa 6 da seleção brasileira — o atleticano, convocado para a Copa América Centenário, está em vantagem sobre o camisa 12 do Real Madrid, titular na Copa do Mundo de 2014, e que ficou fora das últimas convocações por não ter boa relação com o técnico Dunga.

O Dia

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Redação DiárioPB

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