CORONAVÍRUS

Estudo da UFPB mostra efeitos econômicos da Covid-19 e aponta que PB apresenta maior queda percentual na variação do saldo de emprego do País

Um levantamento feito pelo Laboratório de Economia e Modelagem Aplicada (LEMA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) divulgado nesta quinta-feira (28), aponta que as repercussões econômicas da pandemia do novo coronavírus no mercado formal de trabalho na Paraíba são preocupantes. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Estado, no comparativo com a Região Nordeste e o Brasil, apresentou a maior queda percentual da variação do saldo de emprego entre Abril de 2020 e Abril de 2019.

Ainda segundo aponta o levantamento do LEMA, a Paraíba registrou em abril do ano passado um saldo de emprego positivo com a criação de 778 postos de trabalho, enquanto em abril deste ano, esse saldo teve uma significativa retração (-8.299). O estudo mostra ainda que o Estado apresentou o pior mês de abril no saldo de emprego dos últimos 25 anos, o que sinaliza um efeito expressivo da pandemia na economia paraibana.

 

O Lema aponta ainda que apenas no mês de abril a Paraíba registrou uma perda de 8.299 postos formais de trabalho, tendo no acumulado do ano uma redução total de 15.411 vínculos empregatícios. Nota-se que em nenhum período de 2020 o número de admissões foi superior ao de demissões.

 

Todas os setores da economia paraibana sentiram os efeitos econômicos da Covid-19, com destaque para as atividades comerciais que tiveram a maior redução do saldo de emprego.

 

Em relação aos demais Estados brasileiros, a Paraíba teve o 13º pior desempenho no saldo de emprego formal. Considerando apenas os nove Estados do Nordeste, a Paraíba registrou o 5º pior saldo de emprego da região.

 Redação com informações do WScom

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