Deputado diz que agressão a líder do MST mostra desespero da direita golpista

O mandato do deputado estadual Frei Anastácio (PT) presta total solidariedade a João Pedro Stédile, histórico militante das lutas sociais do Brasil e da América Latina, que foi agredido verbalmente e fisicamente, anteontem (23), ao chegar ao aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza (Ceará), para participar de um Congresso Sindical e de uma atividade sobre Reforma Política e combate à Corrupção. “Isso mostra o desespero das “viúvas da ditadura militar” e da direita que não tendo mais argumentos para conseguir aplicar golpe na democracia brasileira, estão partindo para a agressão física”, disse Frei Anastácio.

líder do MSTSegundo ele, essa ação desesperada, cruel e desumana mostra o perfil dos que querem derrubar a presidente Dilma e assumir os destinos do Brasil. Pretendem levar o país para o campo da disputa bruta pela força, pela violência, pela intolerância e derramamento de sangue como o que aconteceu com Stédile.

“Mas, a grande maioria do povo brasileiro que sentiu o país mudar para melhor, não aceita isso. Já entendeu que quem está por trás de toda orquestração desse tipo, são aqueles que levaram o país ao estado de caos, num passado bem recente,quando a inflação chegava a índices astronômicos e a dívida externa era assunto do dia da grande mídia”, disse Frei Anastácio.

De acordo com o deputado, a ação, contra Stédile em Fortaleza, foi comandada pelo empresário do ramo imobiliário Paulo Angelim, militante do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB., o que há há de mais conservador e retrógrado na sociedade brasileira: um ódio de classe, antigo e anacrônico, muito semelhante ao do fascismo.

“O grupo de reacionários que realizou esta ação é o mesmo bando que tem impulsionado manifestações golpistas em Fortaleza, no intuito de interromper o mandato da presidenta Dilma Rousseff, desrespeitando o voto popular e rompendo com a legalidade democrática no país”, disse.

Frei Anastácio acrescentou que estes reacionários utilizam-se dos símbolos nacionais e se dizem patriotas, mas são favoráveis a venda dos recursos naturais do país às empresas estrangeiras, como no caso da Petrobrás. Dizem-se contra a corrupção, mas são assíduos defensores do financiamento empresarial de campanhas eleitorais e ainda hoje lastimam a decisão do STF.

“Temos convicção de que a agressão sofrida pelo companheiro Stédile, não se limita a um ataque individual, ou somente ao MST. Esta agressão só pode ser compreendida como parte de uma ofensiva conservadora da direita na sociedade que busca criminalizar e intimidar todos aqueles que lutam por um Brasil justo e soberano”, afirmou.

Assessoria

Veja também

Sérgio Ricardo entrevista o ator Joallisson Cunha, da série “Cangaço Novo” no Alô Comunidade

 

Redação DiárioPB

Portal de notícias da Paraíba, Brasil e o mundo

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo